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Notícias | Região Transporte público

Tribunal Regional do Trabalho determina funcionamento do trem nesta terça-feira

Com a decisão, o serviço de trens deve operar a partir das 6h da manhã.

Publicado em: 19.04.2021 às 19:45 Última atualização: 19.04.2021 às 22:21

Com a decisão, o serviço de trens deve operar a partir das 6h da manhã. Foto: Divulgação
A liminar da Trensurb que solicitava a abusividade da greve marcada para terça-feira (20), que previa a paralisação da operação do trem das 5 às 7 horas, foi atendida parcialmente. Foi definido que o serviço deve funcionar normalmente a partir das 6 horas e o sindicato será multado em R$ 100 mil, caso não cumpra a decisão.

A liminar com a solicitação da Trensurb junto ao Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região foi parcialmente atendida no final da tarde de hoje. Com a decisão, o serviço de trens deve operar a partir das 6h da manhã. A paralisação das 5 às 6 horas está permitida.

O sindicato havia comunicado na semana passada a interrupção do serviço nas duas horas primeiras horas de operação, integrando uma manifestação nacional, onde a categoria protesta “para alertar a população e as autoridades para a importância da vacinação, em caráter prioritário, de todas as pessoas que precisam sair de casa para trabalhar”.

Segundo o presidente do sindicato, Luís Henrique Chagas, a paralisação de duas horas está mantida, mesmo depois da liminar ser concedida parcialmente à Trensurb, pela desembargadora Carmen Izabel Centena Gonzalez. O Sindimetrô também deve recorrer da definição.

Na reunião de conciliação realizada nesta tarde, com a participação do Ministério Público do Trabalho, a Trensurb ratificou seu pedido de abusividade da greve e a essencialidade do serviço de trens, “tal necessidade fica ainda mais evidente neste período de pandemia, quando os usuários do sistema necessitam chegar aos hospitais da capital do Estado e da Região Metropolitana, seja em busca de atendimento, seja para prestarem serviços nesses estabelecimentos”.

Na audiência também ficou definida a mobilização conjunta entre as duas partes pela vacinação da categoria. "O sindicato e a empresa atuarão junto ao governo do Estado e/ou Secretaria de Saúde do Município de Porto Alegre, para vacinação daqueles que estão na linha de frente, a fim de que sejam considerados prioridade".

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