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Notícias | Região Impasse na educação

Sindicatos de professores cobram condições seguras para volta às aulas

Cpers fez ato em frente ao Piratini cobrando calendário de vacinação e testagem em massa. SindprofNH atribui insegurança jurídica ao governo do Estado

Por Matheus Chaparini
Publicado em: 26.04.2021 às 14:20 Última atualização: 26.04.2021 às 15:47

Algumas escolas de Novo Hamburgo receberam alunos nesta manhã Foto: Inezio Machado/GES
Entidades que representam professores defendem a obediência às decisões judiciais e avaliam que não há condições para uma volta segura às aulas presenciais.

Na manhã desta segunda-feira, o Cpers realizou um ato simbólico em frente ao Palácio Piratini. A entidade reivindica que o governo apresente um calendário de vacinação, faça testagem em massa dos profissionais da educação e apresente condições de segurança para o retorno às aulas. A posição do Cpers é de respeito à decisão judicial que suspende as aulas.

“Os professores estão com uma sobrecarga muito grande com aula remoto, é uma situação estafante, não é nada confortável. A gente percebe que os professores querem voltar, mas voltar em condições seguras tanto para a categoria quanto para alunos e alunas”, afirma o diretor do 14º Núcleo do Cpers, Luiz Becker.

Insegurança jurídica

O Sindicato dos Professores Municipais de Novo Hamburgo (SindprofNH) é contra a volta às aulas neste momento. A entidade representa 1,6 mil professores da rede municipal, a maior parte, da educação infantil e séries iniciais.

O presidente, Gabriel Ferreira, afirma que os professores têm mais trabalho com o ensino remoto, mas avalia que ainda não há condições para uma volta segura às aulas presenciais.

“Voltar às aulas agora é uma irresponsabilidade com todos nós e com as famílias. A vacina está aí, a luta tem que ser por mais vacinas. À medida que tivermos uma imunização coletiva maior, podemos projetar uma volta, mas estamos muito longe do ideal”, afirma Ferreira.

Ferreira atribui a indecisão vivida ao longo do fim de semana ao governo do estado e ao sindicato das escolas privadas.

“Essa insegurança jurídica foi causada sobretudo pelo governo estadual, Procuradoria Geral do Estado (PGE) e Sinepe. Eles causaram essa insegurança ao publicar um decreto onde, através das conclusões deles, eximia de cumprir a liminar.”


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