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Notícias | Região ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA

Polícia conclui inquérito sobre desarticulação de grupo do Paraná que furtou mais de R$ 1 milhão em Gramado

Documento com mais de 500 páginas com provas foi enviado para a Justiça; criminosos furtavam casas de alto padrão em Gramado

Por Redação
Publicado em: 22.07.2022 às 18:03 Última atualização: 22.07.2022 às 18:08

A Polícia Civil enviou para a Justiça o inquérito sobre a desarticulação do grupo que atuava em esquema de organização criminosa, furtando casas de alto padrão em Gramado. São mais de 500 páginas com provas.

Conforme o delegado de Gramado, Gustavo Barcellos, além do trio preso no bairro Tirol, no dia 23 de junho, outras duas pessoas integravam o grupo. Um dos homens, que já foi identificado, estava na cidade na última ação, porém, ao saber das prisões, conseguiu fugir. Ele seria o responsável por dar apoio, utilizando-se durante os furtos de um segundo veículo. Ele quem levava os objetos saqueados, geralmente joias e dinheiro. O quinto suspeito ainda está sendo investigado.

Trio suspeito de integrar grupo criminoso especializado em furtos de casas de alto padrão em Gramado foi preso em junho
Trio suspeito de integrar grupo criminoso especializado em furtos de casas de alto padrão em Gramado foi preso em junho Foto: Polícia Civil
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Os três homens que se encontram no Presídio Estadual de Canela possuem antecedentes contra o patrimônio. Conforme o delegado, as residências eram escolhidas de forma aleatória, sem terem conhecimento de quem eram as vítimas. Entretanto, as escolhas sempre seguiam o padrão alto. Os suspeitos também observavam se o local possuía câmeras de monitoramento. A preferência era por locais que pareciam ser de residentes.

"Eles inclusive verificavam se havia pessoas em casa, e, se houvesse, davam alguma desculpa. Cada integrante ficava em um hotel ou pousada diferente, em Canela. Eles nunca ficavam juntos. E todos os objetos furtados eram levados para Curitiba", diz Gustavo Barcellos.

O deslocamento entre os Estados era feito por veículos sempre diferentes, onde cada suspeito ia em um. O último automóvel é o que ficava com as ferramentas e equipamentos necessários para os arrombamentos, em virtude de barreiras policiais. Um grupo em rede social foi identificado, inclusive, onde conversas entre os integrantes foram visualizadas pelo órgão policial. As placas falsas eram confeccionadas no Paraná, o que dificultava o acompanhamento das investigações.

Em Curitiba, o grupo possuía receptadores. As joias eram vendidas por peso e estima-se que valeriam mais de R$ 1 milhão.

De acordo com Barcellos, até o momento a Polícia teve conhecimento de 30 furtos. "Mas o número pode aumentar, ainda chegam vítimas relatando", diz.

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