Vencedores da 33º edição do Dançando serão premiados neste domingo

A 33º edição do Dançando vai até este domingo (28), no Teatro Municipal Paschoal Carlos Magno, em Novo Hamburgo. A mostra de Dança da cidade, que começou na última quarta-feira (24), reúne 44 grupos de dança de 19 cidades do Estado. As modalidades estão divididas nas seguintes categorias: infantil, infantojuvenil, juvenil, adulta e melhor idade. São cerca de 350 coreografias e 800 bailarinos. A primeira sessão deste sábado (27) aconteceu às 14 horas, já a segunda, às 19 horas. No domingo, dia das premiações, as luzes do palco serão acesas às 20 horas.

Sejam estudantes, amadores ou profissionais, a ideia da mostra é poder reunir bailarinos, coreógrafos, técnicos, diretores de escolas, academias, estúdios e grupos de dança. O evento é organizado pela ParaNóia Produções, com apoio da Secretaria de Cultura do município. “Esse ano está sendo incrível. Ficamos surpresos com o número de inscrições. Temos bailarinos desde os 4 anos até os 82. Três sessões ficaram lotadas, e quem quiser assistir no domingo precisa chegar cedo para garantir seu ingresso”, conta Luis Fernando Rodembuch, diretor do evento, que explica o motivo da grande procura para o último dia. “Neste domingo acontece a noite de gala. Todos que se apresentaram desde quarta-feira (24) vão estar aqui para a premiação. Serão anunciados 20 vencedores. São 7 da mostra estudantil e 13 da mostra competitiva”, completa.

Fernanda Selbach, de 35 anos, fala da importância da mostra, que é uma das maiores do Estado nesse segmento. “Temos muitas cidades onde as pessoas não conhecem o ballet, então para as crianças que saem do interior e participam de um evento dessa grandeza é um sonho. As meninas ficam deslumbradas com o palco grande, iluminação. O Dançando proporciona essa magia da dança, onde nas cidades pequenas não acontece”, conta Fernanda, que começou no ballet aos 4 anos.

Além dos palcos, a atividade tem uma grande relevância na formação dos alunos. “A dança tem a questão da disciplina, do coleguismo, companheirismo, de tu se importar com o outro, de se exigir a ser melhor a cada dia, de certa forma você compete consigo mesmo, mas ajudando no coletivo. A dança pra mim não é só pra palco, é pra vida", finaliza.

Há pouco menos de um ano praticando ballet, Kryzia Raupp, de 14 anos, conta que está entusiasmada com a novidade. “Está sendo uma experiência realmente legal. É bem diferente um espetáculo para uma competição. Bate um frio na barriga antes de subir no palco e na hora que subimos parece que esquecemos tudo, mas os movimentos saem naturalmente”, revela a jovem bailarina da Brilhart Escola, de São Leopoldo.

Os ingressos custam R$ 20 e podem ser adquiridos no Teatro Paschoal Carlos Magno, que fica no Centro Municipal de Cultura, na Rua Engenheiro Ignácio Christiano Plangg, 66, Novo Hamburgo.

Projetos sociais

Os projetos sociais são importantes na realização da mostra. A diversidade toma conta das escolas e não há nenhum tipo de discriminação, de acordo com o diretor. É uma oportunidade para os bailarinos se apresentarem em um teatro grande e não só na sua escola, em sua comunidade, o que acaba sendo um grande incentivo para os alunos.

“As crianças saem daqui realizadas, felizes, e a gente ganhando ou não, o sorriso é o que vale a pena. No projeto social ensinamos cidadania, e a dança é o veículo para isso, embora, temos bailarinas que saíram do projeto e hoje fazem parte de grandes companhias”, conta Eduardo Zacouteguy, de 56 anos, responsável pelo Projeto Dança e Expressão, de Eldorado do Sul.