O que se sabe sobre o paradeiro da advogada Alessandra Dellatorre, desaparecida há cinco meses
Jovem de 29 anos sumiu no dia 16 de julho, depois de sair de casa para fazer uma caminhada, em São Leopoldo
Onde está Alessandra? Nesta sexta-feira (16), completam-se exatos cinco meses do desaparecimento da advogada Alessandra Dellatorre, 29 anos. Cinco meses que a família, a polícia, os investigadores particulares e a população de toda a região só encontrou o silêncio como resposta para o sumiço da advogada.
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À frente da equipe do escritório de advocacia contratado pela família para auxiliar nas buscas, Trindade informou que a principal hipótese nessa fase das investigações é a de crime. Que Alessandra tenha sido arrebatada da mata, onde entrou no dia 16, por alguém que a levou para outro lugar.
Conexão com o caso
O advogado destaca que as buscas não cessaram em momento algum, embora com o passar dos meses, a colaboração da comunidade tenha reduzido bastante. Outro ponto comentado por Trindade é de que a equipe tem conhecimento dos boatos levantados, e que o envolvimento de Alessandra com substâncias químicas, por exemplo, foi algo descartado.
"O perfil da Alessandra nos mostra o contrário. Era uma jovem com hábitos esportivos, cuidados com a saúde. E o mundo do crime costuma falar quando há algum envolvimento do gênero, que não é o caso," ponderou o advogado.
Trindade acrescentou: "estamos procurando entender em que momento Alessandra estava quando saiu para caminhar naquele dia. Buscando por alguém que possa ter conexão com a entrada dela na mata. Estamos fazendo o possível para desvendar o caso."
Família destaca que buscas são ainda mais intensas
Liderando as ações da família, desde o início das buscas por Alessandra, a tia da jovem, Erica Dellatorre, afirma que as buscas são cada dia mais intensas. Que a família não perdeu a esperança de reencontrar Alessandra, e encontrá-la com vida. "Já são cerca de 150 dias, e não descansamos um dia sequer sem buscar por nossa pequena. Todos os dias nos falamos, mesmo que seja por telefone. Nos mantemos unidos e ativos. Os pais da Alessandra estão muito debilitados, mas não pararam. Nos mobilizamos nas redes sociais, além de todas as demais ações. Vamos encontrá-la viva."