Vereadora de Montenegro que gravou 'dancinha' não comparece para depor na Câmara

Em outubro, o Legislativo de Montenegro aprovou por oito votos a um a abertura do processo de impeachment da vereadora Camila Carolina de Oliveira (Republicanos). A ação ocorreu após a vereadora gravar um vídeo, dentro do seu gabinete, dançando uma paródia que comparava as mulheres da esquerda com "cadelas". Na semana passada, Camila deveria ter sido ouvida na Câmara de Vereadores, mas não compareceu, por estar internada em Porto Alegre.

Conforme a Comissão Protestante, com o afastamento da parlamentar das atividades na Câmara, a comissão deu o prazo solicitado pelo defensor da denunciada para a juntar documentos que confirmem a internação da vereadora, até a data de 16 de dezembro. "Como o tal prazo transcorreu sem qualquer manifestação, entendeu-se que o feito poderia prosseguir. Além disso, em virtude do injustificado não comparecimento do defensor da denunciada à audiência de interrogatório, houve a aplicação de multa ao advogado de defesa", explica a comissão.

Portando, a comissão reforça, ainda, que os próximos trâmites do processo de impeachment não dependem da participação da vereadora, pois serão realizados por seu defensor constituído.