Entenda o cálculo do ICMS que aumentou valor do combustível

Desde quinta-feira (1º), a população já enfrenta aumento nos postos de combustível. Isso ocorre devido à mudança no modelo de cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). 

Até quarta (31), o imposto era calculado em uma porcentagem do preço, que variava de 17% a 23%, sobre o preço final, dependendo do estado. Agora, o tributo passará a ser cobrado com uma alíquota fixa (em reais) de R$ 1,22 por litro, valor igual para todo o País.

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Se fosse zerado o ICMS, o consumidor pagaria R$ 4,07 pela gasolina, com base nos valores cobrados de R$ 5,29.

O economista e professor da Universidade Feevale José Moura, explica que, na prática, com a mudança para a alíquota fixa, o consumidor teve um aumento de 5,7%, considerando o aumento de R$ 0,29. Para o Estado, a nova cobrança representa um aumento na arrecadação da ordem de 22%.

O presidente do Sindicato Intermunicipal do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes do Estado (Sulpetro), João Carlos Dal'Aqua, reforça que o Estado já teve percentual de 40%, que depois passou para 25% e ano passado ficou entre 17% e 23%. "A princípio percentualmente ainda ficou bom considerando o que era praticado no passado", salienta.