Novo Hamburgo realiza a etapa final de bolão neste domingo

A Sociedade Esportiva Flamengo de Novo Hamburgo recebeu neste domingo (11) a final do Campeonato Estadual de Bolão Série Prata Master Masculino com atletas a partir de 50 anos representando 13 equipes. A etapa foi classificatória para a série ouro que ocorrerá em agosto na cidade de Santa Cruz do Sul. 

"Do primeiro ao terceiro lugar se classificam e ano que vem temos o campeonato brasileiro em Santa Catarina em que as equipes representarão o nosso Estado. Em paralelo, temos atletas juniores, de até 24 anos, que vão participar do campeonato na Alemanha no próximo mês", explica o presidente da Federação Gaúcha de Bolão e da Confederação Brasileira de Bolão, Enardo Braun.

A Associação Cultural Recreativa Tiro ao Alvo, de Nova Petrópolis, conquistou o primeiro lugar, seguida da Sociedade Cultural Recreativa Aliança, de Picada Café, e Sociedade Canto Lyra, de Estância Velha.

E segundo Braun, qualquer pessoa pode aprender o esporte. "É semelhante ao boliche e pessoas de qualquer idade podem jogar. Além dos juniores e veteranos, temos na federação também as categorias melhor idade, casais e livre. E isso tanto no masculino quanto no feminino. Temos hoje 78 clubes filiados. O bolão é um esporte de integração", ressalta.

Entre os jogadores estava o metalúrgico Carlos Bolfe, 55 anos, que mora em Farroupilha e, pelo esporte, representa a cidade de Caxias do Sul. "Jogo bolão há uns 10 anos. Tenho amigos e familiares que gostam. É um esporte com emoção, ainda mais quando estamos em uma final. É bom, agradável e ganha quem faz mais pontos, não é aquela rivalidade de enfrentamento, é você com o seu jogo. E além de buscar o título de campeão é bom para fazer amigos", diz o atleta.

Na torcida

A funcionária pública Roseli Lamarque, 53, e a auxiliar geral aposentada Maria Araci Grade, 65, ficaram na torcida pelos maridos, enquanto desfrutavam do chimarrão. Elas também são atletas de bolão e aproveitaram o momento para rever os amigos.

"Também jogamos e participamos do campeonato. Comecei a gostar do esporte pela minha família e o marido que também gosta", comenta Roseli. "É um esporte saudável e que reúne a família. Meus filhos e netos também jogam", completa Maria Araci.