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Notícias | Região POPULAÇÃO ASSUSTADA

CICLONE: Elevação do Arroio Gauchinho alerta moradores de Novo Hamburgo e São Leopoldo

Moradores questionam se Casa de Bombas tem capacidade para conter aumento do volume das águas

Publicado em: 12.07.2023 às 22:55 Última atualização: 12.07.2023 às 23:32

Moradores que vivem às margens do Arroio Gauchinho estão preocupados com a elevação das águas devido a passagem de um novo ciclone no Rio Grande do Sul. Na Rua Eldorado, no bairro Santo Afonso, em Novo Hamburgo, o arroio transbordou na noite desta quarta-feira (11), formando uma lâmina de água na via.


Bairro Santo Afonso na noite desta quarta-feira (12) | Jornal NH
Bairro Santo Afonso na noite desta quarta-feira (12) Foto: Gilvânio José Abreu Silva/Especial

Na Vila Brás, em São Leopoldo, a preocupação também é grande, já que a região também fica às margens do Gauchinho. Segundo relatos, as águas subiram rapidamente e há o temor de que as bombas que atendem a região não suportem o volume de águas.


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Os dois bairros são atendidos pela Casa de Bombas do bairro Santo Afonso. O local, que é preparado para ter até cinco bombas funcionando. Porém, para esta semana apenas duas estão em pleno funcionamento, como adiantou a secretária de Obras Públicas, Serviços Urbano e Viários de Novo Hamburgo, Greyce da Luz, durante a sessão da Câmara de Vereadores na segunda-feira (10).

“Está enchendo a parte mais baixa do bairro”, relata Gilvânio José Abreu Silva, morador do Santo Afonso. De acordo com ele, a Defesa Civil está atuando no bairro. Isso acontece porque duas bombas precisaram ser enviadas para conserto e foram entregues na sexta-feira (7).

Com isso, Novo Hamburgo terá uma bomba a menos para atender os moradores durante a passagem do novo ciclone na cidade. Isso porque em junho foram três bombas funcionando, de acordo com o governo, por 100 horas ininterruptas.

No entanto, em relação a situação desta noite, a Defesa Civil de Novo Hamburgo relata que os pontos de alagamento registrados tanto na Rua Eldorado quanto na Rua Floresta, ambas no bairro Santo Afonso, já baixavam significativamente por volta das 22 horas, após as chuvas terem parado. O órgão também informou que algumas famílias optaram ir para um abrigo da Prefeitura por medo de que a água subisse. O número de pessoas atendidas não foi detalhado.

Eduardo Amaral

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Eduardo Amaral

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