"Ele chegou com choque séptico, seus rins chegaram a parar": Menino recebe alta após 58 dias internado em hospital; veja vídeo
Entre lágrimas e agradecimentos à equipe médica, mãe do menino de oito anos fala sobre milagre: "Não posso deixar de agradecer a Deus"
O primeiro dia de setembro ficará marcado para uma família da Serra gaúcha. Morador de Canela, Mauriccio Pinheiro Bordin, de 8 anos, recebeu uma homenagem especial na manhã desta sexta-feira (1º) da equipe multidisciplinar do Hospital Regina, em Novo Hamburgo, onde ficou internado por 58 dias para tratamento de um quadro infeccioso que o acometeu.
"Ele será lembrado por todos como 'Nosso pequeno herói' sempre", destacou a diretora técnica do Hospital Regina, Liriane Cumerlato.
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Sem saber da surpresa, ele foi o centro das atenções no corredor festivo formado por profissionais que o conheceram em suas mais diferentes fases do tratamento.
Seus pais emocionados demonstraram sua fé e agradeceram todo o envolvimento da equipe do Hospital Regina.
"Eu não posso deixar de agradecer a Deus, pois somos cristãos. Confiamos em todos médicos e profissionais, mas não podemos deixar de acreditar em milagre. Deus nos deu força e aqui estamos, 58 dias depois. Por isso, para Jesus uma salva de palmas", falou.
"Vocês todos sabem: a gente não desistiu, mas vocês nos ajudaram. Todos os profissionais nos ajudaram", complementou a mãe.
Mauriccio chegou à Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Pediátrica do Hospital Regina no dia 5 de julho. Ele veio para Novo Hamburgo por transferência do Hospital Arcanjo São Miguel, de Gramado, em estado grave.
"Ele chegou com choque séptico, seus rins chegaram a parar. Hoje (sexta) completam-se 58 dias e achei que ficaria no máximo 15 dias. Estamos saindo com alegria e saúde restabelecida", frisou o pai.
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— Jornal NH (@jornalnh) September 1, 2023
Vontade de abraçar o irmão
"A primeira coisa que quero fazer é dar um abraço no mano", comentou Mauriccio, referindo-se ao irmão Fabriccio, de 13 anos, logo após ao momento festivo.
"Achei muito legal. Achei bem legal", resumiu o menino, aluno do 3º ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Ernesto Dornelles.
Seu pai conta que o tratamento vai continuar, incluindo a fisioterapia na reabilitação. "Ele tem saudade da escola, de jogar bola, mas vamos ir dosando os próximos passos", acrescentou o pai.