Em 15 dias, dois túmulos violados viram caso de Polícia no Estado

Nos últimos 15 dias, dois túmulos violados estarreceram moradores de duas cidades e viraram casos de Polícia no Estado. Ambos ocorreram em cemitérios municipais e intrigam tanto investigadores quanto a população pela motivação e também pela falta de segurança dos espaços públicos.

O primeiro caso, em Gravataí, na região metropolitana, é ainda mais aterrador pelo abuso do cadáver. O crime foi descoberto no dia 11 de novembro, quando criminosos abriram o caixão da mulher enterrada no dia anterior e a retiraram de dentro. O cadáver da mulher, de 49 anos, que não teve a identidade divulgada, foi achado sem a calcinha em um matagal, a cerca de oito metros da sepultura.

Segundo a Polícia Civil, a sensação é de espanto e revolta no caso ocorrido no bairro Rincão da Madalena. A investigação está sob responsabilidade do delegado Gustavo Bermudes da 1ª Delegacia de Polícia.

O crime mais recente aconteceu em Flores da Cunha, neste domingo (24), quando o túmulo de uma mulher, de 59 anos, foi arrombado. O cadáver teve partes arrancadas por criminosos. De acordo com o Grupo Solaris, a mulher, que havia sido enterrada há um ano e nove meses, teve retirados o crânio e ossos das pernas e braços. A lápide também foi levada pelos ladrões.

O crime teria sido constatado por um guarda municipal, que, ao se aproximar do local, viu o caixão fora do jazigo e o corpo ao lado da urna mortuária. Para a retirada do corpo, a estrutura de tijolos foi derrubada. A Polícia Civil vai investigar o caso.