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Notícias | Rio Grande do Sul Educação

Por etapas e retomada prevista em agosto, Leite fala como Estado organiza a volta às aulas

Governador afirmou, em entrevista à Rádio ABC nesta manhã, que retorno às escolas ocorrerá somente quando Rio Grande do Sul apresentar a garantia de segurança sanitária a professores, funcionários e alunos

Por João Victor Torres
Publicado em: 02.07.2020 às 11:15 Última atualização: 02.07.2020 às 17:46

Eduardo Leite concedeu entrevista à Rádio ABC nesta quinta-feira (2) Foto: Felipe Dalla Valle/P. Piratini
Ainda não há data precisa de quando as aulas presenciais serão retomadas no Rio Grande do Sul, já que estão suspensas desde março por conta da pandemia de coronavírus. O governo do Estado, no entanto, bateu martelo que esse processo será de forma gradual e por etapas. Além disso, o Piratini mantém a previsão de que os primeiros grupos de alunos e professores retornem às atividades no mês de agosto. A confirmação foi feita pelo governador Eduardo Leite na manhã desta quinta-feira (2) em entrevista exclusiva concedida aos jornalistas João Carlos Ávila, Cláudio Brito e João Víctor Torres, no programa Ponto e Contraponto, na Rádio ABC 103.3

Entretanto, isso vai ocorrer, de fato, quando o Estado tiver a certeza que há segurança sanitária para promover a volta de educadores e estudantes ao ambiente escolar. "Trabalhamos com uma lógica de uma primeira etapa de retorno ainda no mês de agosto. Estamos buscando isso, mas se não tiver segurança, prorrogaremos (a suspensão das aulas)”, disse o governador. 

Nos próximos dias, o Estado deve reunir entidades e especialistas para discutir o assunto de forma coletiva para se estabelecer uma unidade. "Devemos anunciar em breve uma forma de consulta para definirmos quais etapas de ensino voltam primeiro", sublinha Leite. "Não será um retorno para todos ao mesmo tempo, porque nós temos mais de 2,5 milhões de gaúchos – mais de 20% da população que se relaciona com a educação, seja como alunos, professores e funcionários desde a educação infantil até a graduação e pós-graduação”, acrescenta.

A estratégia, de acordo com o governador, é para que o Piratini possa "ir medindo quanto que isso impacta na disseminação do coronavírus e, aos poucos, ir liberando para que tenhamos 100% de retorno”, pontua.

Segundo Leite, o diálogo se faz necessário porque há entendimentos diversos sobre o tema, até mesmo indicando quais grupos devem iniciar com o processo de retomada. “Você tem uma série de visões distintas sobre o assunto, então, a gente quer promover essa oitiva antes da definição", detalha.

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