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Os itens não essenciais, inclusive, não poderão ficar expostos nas prateleiras. Os produtos não podem estar ao alcance dos clientes, podendo estar cobertos por lona ou outro material. A medida também é uma forma de reduzir a desigualdade gerada com os estabelecimentos que não podem funcionar, como lojas de ruas, por exemplo.
O decreto permite, entretanto, que os supermercados façam vendas de itens não essenciais apenas por tele-entrega, inclusive, fora do horário limite das 20 horas.
Um supermercado pode vender alimentos (essencial), mas não pode comercializar eletrônicos (não essencial) durante o horário em que o comércio de não essenciais não pode abrir. Outro exemplo diz respeito a telecomunicações: a venda de aparelhos celulares não pode na bandeira preta, mas o reparo de equipamentos, sim.
Chegou a circular em grupos de redes sociais, ainda na sexta-feira, que a venda de bebidas alcoólicas haviam sido proibidas. O governo, no entanto, afirma que "as bebidas em geral estão dentro do item alimentação e podem ser comercializadas" sem qualquer restrição.
Tradicionalmente, flores e plantas são um dos itens mais vendidos no Dia da Mulher e, para não perder os estoques, o governo gaúcho abriu exceção para a venda dos produtos nesta segunda-feira. A permissão veio depois de um do pedido da Associação Gaúcha dos Supermercados (Agas) e só vale até as 20 horas desta segunda. A partir de terça-feira, a comercialização está novamente proibida nos supermercados.
A fiscalização poderá ser feita a partir da análise das notas fiscais das operações de venda realizadas pelos estabelecimentos, inclusive por meio de compartilhamento das informações fiscais.
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