A obesidade é uma das comorbidades mais presentes nas vítimas jovens de Covid-19 no Estado. A falta de escolaridade também é uma característica comum entre os mortos pela pandemia no Rio Grande do Sul.
Os dados foram apresentados na manhã desta terça-feira (16) durante o Papo Científico, uma conversa promovida pelo Piratini entre Richard Salvato, especialista em saúde do Laboratório Central do Estado (Lacen), Eduardo Viegas da Silva, farmacêutico da Secretaria Estadual da Saúde, e Cynthia Molina Bastos, diretora do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS).
Outro dado que chama atenção no perfil dos óbitos é que, com exceção da faixa etária de 80 anos ou mais, a maioria das vítimas não tem nenhuma escolaridade.
Na avaliação dos pesquisadores, isso tem reflexo direto no acesso à renda, saúde mental, alimentação adequada, moradia e tempo para fazer atividade física, entre outros. O estudo não tem impacto entre os mais idosos porque nesta idade a letalidade do vírus é rápida e alta, independente das condições de vida do paciente.
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