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Notícias | Rio Grande do Sul TRAGÉDIA

Quem são os mortos em decorrência do ciclone que atingiu o Rio Grande do Sul

Até a fim da manhã deste domingo Defesa Civil do Estado confirmava 13 óbitos e quatro pessoas desaparecidas

Publicado em: 18.06.2023 às 03:55 Última atualização: 18.06.2023 às 14:54

O ciclone extratropical que passou pelo Litoral Norte entre quinta (15) e sexta-feira (16) provocou chuva histórica em boa parte da metade leste do Rio Grande do Sul, deixando um rastro de devastação. A maior tragédia natural dos últimos anos no Estado provocou ao menos 13 mortes, segundo boletim da Defesa Civil atualizado neste domingo (18). São quatro pessoas desaparecidas, todas em Caraá. Foram reportadas 3.713 pessoas desabrigadas e 697 desalojadas. 


Casa da família Schmeling, no bairro Mundo Novo, em Maquiné, ficou totalmente destruída
Casa da família Schmeling, no bairro Mundo Novo, em Maquiné, ficou totalmente destruída Foto: Divulgação

O município com maior número de mortes é Maquiné, no litoral. Elas são da mesma família e tinham forte vínculo com Novo Hamburgo e São Leopoldo. Agnes Schmeling, 91 anos, era viúva do ex-diretor da Instituição Evangélica de Novo Hamburgo (IENH), o arquiteto e professor Kurt Günter Hugo Schmeling.

Além dela, morreram a filha Agnes Schmeling, 57 anos; e o genro Almir Marques Portella Lopes, de 70 anos. Agnes era professora no campus Osório do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS). A casa em que os três moravam em Maquiné foi atingida por um deslizamento de terra. O corpo de Lopes foi localizado ainda na sexta-feira. Já mãe e filha foram encontradas neste sábado, infelizmente sem vida.

São Leopoldo é outro município que registra dois óbitos em decorrência das fortes chuvas. Os dois casos foram logo no amanhecer de sexta-feira. Nícolas Wilian do Prado Carlos, de 27 anos, foi vítima de uma descarga elétrica no bairro Campina. As circunstâncias da morte serão investigadas pela Polícia Civil. Já Thiago Hendges de Oliveira, de 23 anos, teve o carro arrastado pela correnteza de um arroio no bairro São José e morreu afogado.


Thiago teve o carro arrastado pela correnteza de um arroio no bairro São José, em São Leopoldo
Thiago teve o carro arrastado pela correnteza de um arroio no bairro São José, em São Leopoldo Foto: Débora Ertel/GES-Especial

Segundo a Defesa Civil, Novo Hamburgo registra uma morte. Trata-se de um homem de 60 anos cuja identidade não havia sido confirmada até a noite deste sábado. Ele era morador do Beco da Realeza, no bairro Santo Afonso, e teria sido vítima de afogamento. O corpo foi localizado pelos bombeiros na noite de sexta-feira.


Bairro Santo Afonso, em Novo Hamburgo, ainda tinha alagamento na tarde deste sábado
Bairro Santo Afonso, em Novo Hamburgo, ainda tinha alagamento na tarde deste sábado Foto: Igor Müller/GES-Especial

Em São Sebastião do Caí foi registrada uma morte até a noite deste sábado. Trata-se de um bebê de quatro meses. Os detalhes ainda não foram confirmados pelas autoridades. Em Bom Princípio, também no Vale do Caí, morreu Francisco Gumercindo dos Santos, 72 anos. O carro em que ele estava caiu no Rio Caí, no bairro Bela Vista. Francisco era ex-jogador de futebol, meio em que ficou conhecido como Nenê Coreia.

Em Caraá, também na região do litoral, a Defesa Civil confirma uma morte. Trata-se de um homem. As autoridades ainda não divulgaram detalhes do caso. Fortemente atingido pelas chuvas, o município concentra a maioria dos casos de pessoas desaparecidas.

Na Região Metropolitana foram confirmadas duas mortes, segundo boletim da Defesa Civil divulgado na noite de sábado. Em Esteio morreu Adriana Maciel, de 55 anos. As circunstâncias da morte ainda são desconhecidas. Já em Gravataí a vítima fatal é um homem de 29 anos que estaria no telhado de uma casa quando caiu em uma área alagada e acabou morrendo.

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