Após passagem do ciclone pelo RS, quase mil pessoas seguem fora de casa

Dez dias depois da passagem do ciclone extratropical pelo Rio Grande do Sul, quase mil pessoas seguem fora de suas casa por conta dos estragos causados em alguns municípios. De acordo com a Defesa Civil do Estado, até o fim da manhã desta segunda-feira (26), 959 moradores ainda estavam desabrigados, além de 21 desalojados.

No domingo (25), famílias da Vila Palmeiras, um dos locais mais atingidos do bairro Santo Afonso, em Novo Hamburgo, aproveitaram para começar o trabalho de reconstrução e limpeza das casas. Desde a última quinta-feira (22), algumas pessoas já haviam começado a deixar os abrigos ou casa de familiares para retornar para a região. Além de muita bagunça e sujeira, foi preciso encarar os prejuízos financeiros, por conta dos estragos estruturais, móveis inutilizados, entre outros.

Ciclone extratropical 

O ciclone extratropical que atingiu o Estado entre os dias 15 e 16 de junho, além dos desalojados e desabrigados, deixou 16 mortos. Diversas casas ficaram alagadas, houve quedas de pontes e barreiras, que ocasionaram também o bloqueio de estradas. O grande volume de chuva trouxe cheia para os rios, que deixaram as cidades em alerta. Além disso, por conta dos riscos, escolas de diversas regiões gaúchas cancelaram as aulas.

Ao todo, 69 municípios precisaram ser atendidos pela Defesa Civil estadual e 57 declararam situação de emergência.

Conforme a meteorologista Estael Sias, da MetSul, o fenômeno climático foi um dos maiores desastres naturais da história do Rio Grande do Sul. 

*Com informações de Júlia Taube