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Família de advogada desaparecida há 70 dias faz missa em São Leopoldo para reforçar corrente de orações

Parentes, amigos e comunidade participam de ato religioso por Alessandra Dellatorre, no Santuário do Sagrado Coração de Jesus

Por Carla Fogaça
Publicado em: 24.09.2022 às 18:59 Última atualização: 24.09.2022 às 18:59

Neste sábado (24), dia que o desaparecimento de Alessandra Dellatorre completou 70 dias, a família da advogada solicitou uma missa para reforçar a corrente de oração por informações sobre o paradeiro dela. Foram confeccionadas 80 camisetas com fotos de Alessandra e distribuídas para parentes e amigos. A missa ocorreu no Santuário do Sagrado Coração de Jesus e foi compartilhada ao vivo pelas redes sociais da Igreja. "Muitas pessoas rezam por ela e neste momento queremos unir essas orações, aqui na Igreja com a comunidade que está em casa", ressalta a tia e madrinha da jovem, Erica Dellatorre.

Missa para reforçar corrente de orações
Missa para reforçar corrente de orações Foto: Diego da Rosa/GES

A mãe de Alessandra, Ivete Stella Dellatorre, reforça que os dias não estão sendo fáceis nessas 10 semanas de sumiço da advogada. "São dias que vivemos com uma dor dilacerante, meu esposo não conseguiu vir na missa, pois passou mal. E eu estou aqui, mal consigo ficar em pé, anestesiada. Mas o que nós queremos é pedir a Deus que nos atenda e permita que a gente encontre ela. Mas é difícil, não temos pistas", desabafa Ivete.


Erica reforça que infelizmente não se tem nenhuma novidade sobre o paradeiro de Alessandra, porém, as buscas continuam todos os dias, em diversos locais. "Continuamos com a investigação defensiva e sempre que alguém ligar para dizer que acha que viu ela, a gente vai até o local. só nesta semana recebemos indicação de que ela poderia estar em Sapucaia, Canoas, São Leopoldo e Porto Alegre", conta a tia da jovem.

A ideia é realizar mais missas em prol de Alessandra. "Ainda não sabemos como serão as coisas daqui para frente, mas acredito que uma vez ao mês vamos nos reunir para rezar. Espero que a próxima missa seja de agradecimento com ela, bem, ao nosso lado", diz Erica com esperança de dias melhores.

Apelo por informação

Conforme a tia de Alessandra, a comunidade está empenhada em ajudar e isso faz toda a diferença nas buscas pela jovem. "Não acredito em informações de má fé, mas sim de pessoas que acham que viram ela, e somos gratos pelas ligações. Mas tem algumas pessoas que ligam dias e até meses depois para dizer que viram ela em algum lugar. Aí fica mais difícil que a informação dê algum fruto, por isso, é importante ligar imediatamente quando acharem que viram Alessandra", explica Erica.

Alessandra foi vista pela última vez no dia 16 de julho, logo depois de sair de casa para fazer caminhada, no bairro Cristo Rei, próximo da residência. Qualquer informação sobre a advogada pode ser dita pelo telefone (51) 99771-5838.

Linha de investigação

O escritório de advocacia, contratado recentemente pela família de Alessandra, vem colaborando com as investigações. Segundo o advogado responsável pelo escritório, Matheus Trindade, a investigação parte de duas frentes, a oficial pela Polícia Civil (PC) e a realizada por ele e sua equipe, chamada 'investigação defensiva'. Para esta segunda frente, o escritório conta com investigadores e a cada informação sobre Alessandra, a equipe busca detalhes e agem diretamente no local apontado do possível paradeiro da jovem.

“Recentemente conseguimos algumas quebras de sigilo da PC sobre o caso, que estão nos auxiliando com elementos para a investigação. A linha de investigação é por desaparecimento e não suicidio como foi tratado logo no início. Falando o bom português, ninguém tira a própria vida e esconde o corpo”, frisa Trindade.

Ainda segundo o advogado, a equipe de investigação já realizou uma busca e varredura na mata onde Alessandra foi vista, por câmeras, entrando. “Não há indícios de que ela esteja morta, uma vez que não há corpo. Então, hoje, procuramos respostas, como ‘por onde ela saiu, como saiu e onde ela está agora’. Corremos contra o tempo, pois quanto mais o tempo passa, os rastros ficam mais difíceis de achar”, explica Trindade.

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