Aluno é mais que número
Quem nunca almejou ser o "aluno nota 10", que atire a primeira pedra. Desde os primeiros dias na pré-escola, até as últimas aulas de um curso de pós-graduação, alguns mais, outros menos. Mas, desde pequenos, somos estimulados a seguir uma árdua corrida em busca de notas altas. Sem dúvida nenhuma, esse sistema pode, sim, ser um bom indicador do desenvolvimento de um aluno. Agora, será que é o único? Será que, em pleno 2023, ainda é o mais eficiente?
Para o mercado de trabalho pouco vai importar as notas que uma pessoa obteve em sua trajetória escolar. O que se espera dos profissionais é eficiência na execução das atividades. Muitas vezes, determinadas aptidões podem ser percebidas apenas de maneira subjetiva, ou seja, no acompanhamento do desenvolvimento do aluno, a fim de estimular o aprimoramento de suas habilidades.
É necessário entender que o mundo evoluiu e a educação também precisa ser otimizada de maneira constante. Em uma turma com 20 alunos, por exemplo, é prudente afirmar que haverá diversidade de contextos, de habilidades e, principalmente, de aptidões. No momento que se utiliza sempre a mesma régua para medir diferentes, a chance de equívoco aumenta consideravelmente.
Mas como fazer a diferença dentro de sala de aula? Um bom começo é transformar o aluno em protagonista, fazendo com que ele perceba sua função em sala de aula.
As avaliações também podem ocorrer de forma a analisar o aluno comparado a ele mesmo, a resultados anteriores, por exemplo. Um item básico e necessário a qualquer professor atualmente, é a habilidade de enxergar o todo, sabendo utilizar as ferramentas mais adequadas para que o aluno, que talvez nunca tenha tirado nota 10, seja um profissional e um cidadão de excelência.
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