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Opinião

O senso do ridículo

Publicado em: 22.06.2023 às 03:00

Sempre que falamos sobre coisas ridículas, estamos falando de situações que são cômicas, extravagantes ou chocantes e nos provocam risadas ou espanto. Elas estão presentes em nosso cotidiano e nas mídias sociais.

Em certos momentos na vida, todos nós, já nos sentimos ridículos. Por esse motivo, o senso do ridículo se constitui num mecanismo de defesa psíquica, que nos leva a evitar circunstâncias que nos causam desconfortos. Além disso, a vergonha é uma emoção que desempenha um papel importante nas relações sociais, ou seja, ela nos deixa mais cautelosos e menos impulsivos.

Na verdade, o senso do ridículo se diferencia na personalidade de cada indivíduo, manifestando o seu excesso e a sua falta. Por exemplo, quando o senso do ridículo for exagerado bloqueia as pessoas na hora de agir, por medo delas ficarem mal com os demais, que vejam os seus erros, riam deles e as julguem por isso.

Mas, a falta do senso do ridículo virou uma rotina na vida real, sobretudo, na vida virtual, onde as criaturas patéticas contam piadas de mal gosto, praticam cyberbullying e avacalham os outros, tudo para chamar a atenção ou ganhar likes. Por outro lado, os sujeitos que possuem o senso do ridículo fazem as pessoas sorrirem, pois sabem rir de si mesmos. Dessa forma, o ridículo tem a sua função humorística e terapêutica. Afinal, se o senso do ridículo for muito rígido torna os indivíduos antissociais. Porém, a sua falta os transforma em dois seres: os bufônicos e os tresloucados, que estão tomando conta das redes sociais.


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