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TJ nega recurso e Câmara de Vereadores vota nesta segunda a cassação de Enfermeiro Vilmar

Defesa do parlamentar tentou barrar o julgamento, mas Tribunal de Justiça negou o recurso

Por João Víctor Torres
Publicado em: 07.06.2020 às 17:02 Última atualização: 07.06.2020 às 17:09

Vilmar responde à Comissão Foto: TV Câmara/Reprodução
Pela segunda vez em sete dias, após idas e vindas nos tribunais, a Câmara de Vereadores de Novo Hamburgo coloca em votação às 18 horas desta segunda-feira (8) o projeto de resolução que decreta a perda de mandato de Enfermeiro Vilmar (PSL). O parlamentar respondeu, nos últimos oito meses, a processo no Conselho de Ética por quebra de decoro.

O caso analisou a denúncia de assédio sexual supostamente praticado pelo vereador contra uma adolescente. Por unanimidade, o colegiado determinou levar o assunto para decisão em plenário. Vilmar deixa o cargo se, no mínimo, dois terços dos colegas entenderem que ele cometeu infração político-administrativa. Como em Novo Hamburgo são 14 vereadores e o denunciado também tem direito a voto, para Vilmar perder o mandato são necessários pelo menos dez votos.

A defesa do vereador tentou suspender o julgamento ao ingressar, no fim da semana, com agravo de instrumento no Tribunal de Justiça. Às 15h59 deste domingo (7) o desembargador Alexandre Mussoi Moreira, da 4ª Câmara Cível do TJ, negou o pedido de liminar. No Legislativo o entendimento é que, com mais esta decisão contrária aos interesses de Enfermeiro Vilmar, a matéria será votada nesta segunda-feira - e a tendência é que ele tenha o mandato cassado. A defesa do vereador diz que analisa a decisão do TJ para definir se tentará ou não novo recurso.

Nas últimas duas sessões o clima entre os parlamentares esquentou. Vilmar partiu para o ataque contra Inspetor Luz (MDB) e Tita (PSDB), presidente e relatora, respectivamente, do Conselho de Ética. Enio Brizola (PT), que é secretário, não foi citado. O vereador se diz vítima de perseguição política. “Luz, que foi deste conselho, sequer me deu chances de defesa. A Tita, relatora, também inibiu meu direito de defesa”, reclamou. O emedebista rebateu com veemência as acusações. “Ele mente quando diz que não foi permitida a ampla defesa”, afirma Luz.

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