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O vereador, que está no segundo mandato no Legislativo, fez uma avaliação sobre seus quase oito anos de trabalho. Citou, ainda, que mesmo deixando o Parlamento nesta noite seguirá cobrando o Executivo e fiscalizando as suas ações. Inclusive, reforçou que – se não puder concorrer nas próximas eleições – elegerá seu sucessor ou afilhado político. “A gente vai ter, sim, representante na Câmara. Sendo Enfermeiro Vilmar ou não, a gente vai ter”, disse Vilmar.
Assim como tem sustentado desde o início do procedimento político-administrativo, que responde no Conselho de Ética, o parlamentar reafirmou a tese de perseguição política por fazer parte da oposição. Além disso, voltou a criticar o presidente do colegiado legislativo, Inspetor Luz (MDB), e a relatora Tita (PSDB). “Me prejudicaram muito. O que fizeram é muito triste”, complementou o vereador, que foi acusado de suposto assédio sexual por uma adolescente. O processo penal tramita sob sigilo no Fórum de Novo Hamburgo.
Para perder o mandato, são necessários pelo menos dez votos favoráveis à condenação do vereador. Conforme apurado em levantamento do Jornal NH, nove parlamentares abriram como devem se posicionar. Oito entendem que Vilmar infringiu o Regimento Interno.
Já os quatro legisladores emedebistas, que formam a maior bancada, ainda mantém segredo sobre como vão votar. Só que a tendência é de posicionamento favorável à cassação. Com isso se confirmando, as chances de Vilmar seguir na Casa seriam totalmente sepultadas. Já que ele precisaria de, no mínimo, cinco votos.
