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Notícias | Novo Hamburgo Política

Relatora do caso Vilmar no Conselho de Ética, Tita disse que foi vítima de ameaças

Vereadora do PSDB se emocionou na sessão desta noite e reafirmou que exige respeito

Por João Victor Torres
Publicado em: 08.06.2020 às 20:46 Última atualização: 08.06.2020 às 21:12


Tita relatou ter sofrido ataques anônimos e os classificou de "covardes" Foto: Maíra Kiefer/CMNH
Após um procedimento político-administrativo de oito meses, que mexeu com as estruturas da Câmara de Vereadores de forma profunda, na noite desta segunda-feira (8), Enfermeiro Vilmar (PSL) perdeu mandato no Legislativo hamburguense por quebra de decoro. Depois de sucessivos ataques ao Conselho de Ética, que foi responsável por conduzir o processo que culminou na saída do parlamentar, seus três integrantes reagiram as manifestações de Vilmar feitas nas duas últimas sessões.

O depoimento mais forte foi dado pela relatora, a vereadora Tita (PSDB), que revelou ter sofrido ameaças no decorrer da apuração realizada pelo Parlamento. “Recebi ameaças, recebi tanta coisa”, afirmou a tucana, visivelmente emocionada. “Nos últimos dias venho recebendo ataques anônimos envolvendo minha família, ameaças covardes, umas veladas, outras incisivas, de quem se esconde na clandestinidade com interesses escusos e mesquinhos”, complementou.

O colegiado era formado pelo presidente Inspetor Luz (MDB) e o secretário Enio Brizola (PT). Conforme a tucana, o suporte dos colegas foi essencial para superar os ataques. “Queria agradecer o presidente do conselho Inspetor Luz e o secretário Enio Brizola, que a gente conseguiu discutir e ver o correto sempre. Sem ir pelas nossas emoções e trazer tudo que foi necessário para que chegasse a esse momento e fosse correto”, complementou a parlamentar.

Por fim, ainda destacou que não esperava por esse desfecho. “Eu queria que nosso colega estivesse aqui, mas diferente, com outra postura e que no decorrer (do processo) não sofresse as ameaças e o que recebi”, finalizou Tita.

Em relação às afirmações de Vilmar, que criticou a atuação do Conselho de Ética, Luz confirmou que, “o vereador acusado teve todo direito de ampla defesa”, sublinhou o emedebista.

Já Brizola enalteceu que o episódio deve ter caráter pedagógico. “Ainda temos muito o que evoluir nas relações políticas e precisamos, de fato, criar ambientes em que o respeito às mulheres e aos subordinados, a nós vereadores, que estamos nessa condição, que a gente aprenda com isso”, enalteceu o petista.

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