A manhã do primeiro dia de bandeira vermelha em vigor em Novo Hamburgo é marcado por situações diferentes em estabelecimentos comerciais. Nesta terça-feira (23), em uma ronda realizada entre às 9 horas e 10h30, na Rua Bartolomeu de Gusmão, no bairro Canudos, e Avenida Pedro Adams Filho e na Rua Joaquim Nabuco, no Centro, a reportagem constatou que a maioria dos estabelecimentos comerciais não essenciais se manteve fechado, mas alguns ainda tinham portas abertas e entreabertas.
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Por volta das 10 horas, o coordenador da Central de Fiscalização, o secretário de Meio Ambiente, Udo Sarlet, informou que a equipe de fiscalização está nas ruas. "Quem não está de acordo com as normas do decreto, no mínimo, é notificado e, no máximo recebe a interdição do estabelecimento", declara, referindo-se a ação da equipe.
Em uma loja, na Pedro Adams Filho, Udo Sarlet conversou com equipe de funcionários. Como o estabelecimento trabalha com materiais de construção tem autorização para abrir. "Verifiquei o distanciamento e estava tudo normal", comentou o secretário ao sair da loja, que tinha álcool gel na porta de entrada, uma faixa que regulava o acesso e um cartaz anunciando que o atendimento era uma pessoa por vez.
Cuidados
O coordenador da Central de Fiscalização explica que as lojas que podem abrir devem manter os protocolos de higiene, acesso restrito e o maior distanciamento possível. "Quanto menos pessoas circulando na loja, que não seja funcionário, melhor. Quanto maior o distanciamento, melhor para a comunidade, para que se possa sair da bandeira vermelha e voltar para a laranja, de forma que o restante do comércio possa voltar", alerta.
Estabelecimentos também fixaram cartazes com aviso sobre o fechamento. Na Pedro Adams Filho, uma loja de cama, mesa e banho, funcionárias colaram cartaz que informava fechamento até o dia 29 de junho. Praticamente em frente, uma loja de roupas, o aviso era de que a partir de ontem (23) a loja estaria fechada até sair da bandeira vermelha.
Quem passa pela Rua Bartolomeu de Gusmão, esquina com a Rua Jamaica, fitas de isolamento em torno de um bar chamam atenção. "No domingo à tarde, a Guarda Municipal disse que poderia atender quem chegava do lado de fora", declarou o dono, Vilmar Pinheiro de Moraes, que não usava máscara. No momento da entrevista, dois clientes estavam no lado de fora e dois no interior do bar, que mantinha a porta totalmente aberta. Questionado pela reportagem sobre os dois clientes no interior, ambos sem máscaras, o proprietário informou que "eles logo vão sair".