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Notícias | Novo Hamburgo Pandemia

Primeiro dia de bandeira vermelha tem lojas abertas, fechadas e com portas entreabertas

Equipe da Prefeitura fiscaliza se estabelecimentos estão de acordo com as normas do decreto do governo do RS

Por Susi Mello
Publicado em: 23.06.2020 às 13:53 Última atualização: 23.06.2020 às 13:53

Movimento no primeiro dia de bandeira vermelho em Novo Hamburgo,2020. Foto: Inezio Machado/GES
A manhã do primeiro dia de bandeira vermelha em vigor em Novo Hamburgo é marcado por situações diferentes em estabelecimentos comerciais. Nesta terça-feira (23), em uma ronda realizada entre às 9 horas e 10h30, na Rua Bartolomeu de Gusmão, no bairro Canudos, e Avenida Pedro Adams Filho e na Rua Joaquim Nabuco, no Centro, a reportagem constatou que a maioria dos estabelecimentos comerciais não essenciais se manteve fechado, mas alguns ainda tinham portas abertas e entreabertas.

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Por volta das 10 horas, o coordenador da Central de Fiscalização, o secretário de Meio Ambiente, Udo Sarlet, informou que a equipe de fiscalização está nas ruas. "Quem não está de acordo com as normas do decreto, no mínimo, é notificado e, no máximo recebe a interdição do estabelecimento", declara, referindo-se a ação da equipe.

Nesse mesmo horário, reforça Sarlet, no Centro, grande parte das lojas estava fechada. "Eventualmente tem uma ou outra que é preciso dar uma verificada, mas o nosso problema não reside no comércio. O nosso problema é aglomeração", referindo-se a presença de pessoas na Praça do Imigrante. Às 11h20, o coordenador declara que a Vigilância Sanitária estava atuando na fiscalização no Centro.

Em uma loja, na Pedro Adams Filho, Udo Sarlet conversou com equipe de funcionários. Como o estabelecimento trabalha com materiais de construção tem autorização para abrir. "Verifiquei o distanciamento e estava tudo normal", comentou o secretário ao sair da loja, que tinha álcool gel na porta de entrada, uma faixa que regulava o acesso e um cartaz anunciando que o atendimento era uma pessoa por vez.

Cuidados

O coordenador da Central de Fiscalização explica que as lojas que podem abrir devem manter os protocolos de higiene, acesso restrito e o maior distanciamento possível. "Quanto menos pessoas circulando na loja, que não seja funcionário, melhor. Quanto maior o distanciamento, melhor para a comunidade, para que se possa sair da bandeira vermelha e voltar para a laranja, de forma que o restante do comércio possa voltar", alerta.

Avisos

Estabelecimentos também fixaram cartazes com aviso sobre o fechamento. Na Pedro Adams Filho, uma loja de cama, mesa e banho, funcionárias colaram cartaz que informava fechamento até o dia 29 de junho. Praticamente em frente, uma loja de roupas, o aviso era de que a partir de ontem (23) a loja estaria fechada até sair da bandeira vermelha.

Fitas de isolamento

Quem passa pela Rua Bartolomeu de Gusmão, esquina com a Rua Jamaica, fitas de isolamento em torno de um bar chamam atenção. "No domingo à tarde, a Guarda Municipal disse que poderia atender quem chegava do lado de fora", declarou o dono, Vilmar Pinheiro de Moraes, que não usava máscara. No momento da entrevista, dois clientes estavam no lado de fora e dois no interior do bar, que mantinha a porta totalmente aberta. Questionado pela reportagem sobre os dois clientes no interior, ambos sem máscaras, o proprietário informou que "eles logo vão sair".

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