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Notícias | Novo Hamburgo ROTINA QUASE NORMAL

Com adaptações, escola atingida por incêndio em Novo Hamburgo volta às aulas

Parte do prédio foi danificada e a instituição de ensino do bairro São Jorge ficou sem aulas por três dias

Publicado em: 19.06.2023 às 21:38 Última atualização: 19.06.2023 às 21:40

As aulas da Escola Municipal de Educação Básica (Emeb) Presidente Prudente de Moraes, no bairro São Jorge, em Novo Hamburgo, voltaram nesta segunda-feira (19), depois de algumas adaptações nos espaços atingidos pelo fogo que destruiu, na terça-feira (13) da semana passada, a empresa de borrachas ao lado da instituição.

Com a cozinha, o refeitório e duas salas danificadas, a escola precisou encontrar alternativas para atender os alunos. Um dos corredores foi isolado com tapumes para evitar a passagem dos estudantes até a área atingida. Para continuar utilizando os banheiros, que estão com os vidros quebrados, também foram utilizados tapumes em toda a estrutura das janelas. O alarme da escola, também danificado, já teve a instalação dos novos sensores

Para substituir o refeitório e continuar servindo almoço e lanche para as crianças, uma Igreja em frente à escola cedeu a cozinha para que as merendeiras pudessem preparar o alimento da criançada. Além disso, durante o trajeto até o espaço, uma agente da Guarda Municipal fica nas dependências da escola e realiza a travessia dos estudantes.

De acordo com o diretor da Emeb, André da Silva Biegler, se espera um laudo técnico para saber se a parede ao lado da empresa de borrachas poderá ser desmanchada. “A previsão é de até 2 meses para a reforma. Prontamente a Prefeitura, Defesa Civil e Secretaria de Educação agiram para auxiliar nessas modificações e garantir a segurança”, explica.
Refeitório da escola atingido pelas chamas
Refeitório da escola atingido pelas chamas Foto: Laura Rolim/GES-Especial

Estudantes comemoram o retorno à escola

As amigas Mayla Fetter, 13 anos, e Jéssica Boch Gazola, 13, contam que ficaram assustadas com o fogo, e que pensaram que a escola havia sido seriamente atingida. “Fiquei muito preocupada, achei que não conseguiria mais estudar. Nós gostamos de vir para a escola, de conviver com os colegas. Não aguentava mais ficar em casa”, desabafa Mayla.

Agora, a turma das estudantes está tendo aula na biblioteca, já que a sala está interditada por conta do forro. “Tomara que fique pronto logo. Mas estou feliz de as aulas terem voltado”, finaliza Jéssica.

Rotina adaptada

A escola recebeu geladeira, mesas novas para as crianças, pratos e talheres. O recreio, que antes era um só para todos os alunos, foi dividido em dois, de 15 minutos cada um. Apesar dos estragos, a escola conseguiu se organizar para que as crianças não fossem tão afetadas. “A gente chega de manhã e vai para outro espaço. Para eles também é uma rotina diferente. Mas tudo vai se adaptando, vai dando certo”, diz a merendeira Neiva Barbosa Pinto.

Ela avalia de forma positiva o primeiro dia de volta às aulas. “Para o primeiro dia, foi tudo sob controle. As crianças chegaram entendendo. Estavam preocupadas se as salas estavam funcionando”, conta. Além do refeitório adaptado, o cardápio também foi revisto, já que precisaram mudar o ambiente de preparação.

Biegler diz que os pais também se preocuparam com a situação da escola. “Nós conversamos com eles hoje, explicamos tudo, que vamos recuperar os três dias que não tivemos aula. Todos saíram satisfeitos”, afirma. A instituição existe há quase 60 anos no bairro e, assim como relata o diretor, a comunidade tem muito carinho. “É um ponto de encontro para todos."

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