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"Não sou santo de nada, nunca fui. Mas é tudo armação", diz Fernandinho em sessão da Câmara

Presidente do legislativo se manifestrou na tribuna nesta segunda-feira, na primeira sessão após pena de prisão em semiaberto ser suspensa; ele chegou a cumprir dois dias no Instituto Penal

Publicado em: 19.06.2023 às 23:29 Última atualização: 20.06.2023 às 06:52

O presidente da Câmara de Vereadores de Novo Hamburgo, Fernando Lourenço (PDT), o Fernandinho,  se defendeu, durante a sessão plenária na noite desta segunda-feira (19), das acusações de receptação e posse de arma.

Fernandinho se manifestou na tribuna na noite desta segunda-feira (19)
Fernandinho se manifestou na tribuna na noite desta segunda-feira (19) Foto: Reprodução/TV Câmara

Em seu primeiro discurso na tribuna após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que suspendeu a condenação de dois anos e seis meses no regime semiaberto, o vereador disse, emocionado, que está sendo vítima de “armação”. Isso porque, conforme Lourenço, sua prisão com um revólver furtado em casa, no bairro Jardim Mauá, na manhã de 6 de outubro de 2017 ocorreu após o próprio vereador registrar boletim de ocorrência por ameaça de morte.

"Chego a me emocionar porque é muita injustiça. Não sou santo de nada, nunca fui. Mas é tudo armação, a vida toda é isso. Fizeram o passo a passo, e eu, para defender minha família, levei a arma para casa", relatou durante a sessão.


"Muito me assusta que muitos processos existem para ser julgados e até transjulgados e os mesmo precisam ter a contrapartida que é a defesa. Mas não sei se o fato mais comentado foi a enchente ou de que eu tinha ido para o semiaberto e depois ter ganhado uma liminar do STF", refletiu Fernandinho, se referindo a repercussão que o caso provocou nas redes sociais.

"Eu dificilmente uso a tribuna, mas eu não poderia me furtar deste momento em uma semana que eu passei por situações que somente eu e minha família sabemos. A Internet é boa para muitas coisas, mas as pessoa precisam ter consciência ao falar coisas que refletem na minha família, nos meus filhos que sofrem com isso".

O parlamentar ainda admitiu a posse do revólver Taurus calibre 38. "Não vou me omitir de falar a verdade, se eu errei preciso pagar. Eu tinha uma fábrica de injetados e peguei a arma em pagamento de uma conta e a pessoa disse que a mesma tinha documentos. E eu, de relaxamento, não fui atrás de verificar a procedência", afirmou Fernandinho.

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