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Notícias | Novo Hamburgo CONCERTO HYGGE

Movimento Coral Feevale fará espetáculo gratuito neste sábado em Novo Hamburgo

Evento começará às 20 horas, no Teatro Feevale. Ingresso pode ser trocado por um quilo de alimento não perecível

Publicado em: 11.07.2023 às 07:00 Última atualização: 11.07.2023 às 07:29

Abraçar, dar aconchego e colo! Esta é a proposta do Concerto Hygge que está sendo preparado pelo Movimento Coral Feevale para apresentação única no Teatro Feevale, às 20 horas de sábado (15). Conforme explica a coordenadora do projeto, Denise Blanco Sant’Anna, Hygge é um conceito dinamarquês que tem a ideia de dar um “abraço musical”.


Integrantes do Movimento Coral estão ensaiando três vezes por semana | Jornal NH
Integrantes do Movimento Coral estão ensaiando três vezes por semana Foto: Dário Gonçalves/GES-Especial

A apresentação contará com um repertório diversificado de músicas brasileiras e estrangeiras. As canções serão executadas por mais de 150 integrantes dos coros Canto e Vida (feminino terceira idade), Unicanto Feevale (feminino adulto), Coro de Câmara Feevale (misto adulto) e Grupo Instrumental Feevale, além de contar com músicos e instrumentistas convidados.

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O evento é aberto à comunidade e os ingressos, que devem ser retirados no site ou na bilheteria do Teatro, já estão sendo distribuídos, gratuitamente, no limite de quatro por pessoa. Cada participante deverá, no entanto, doar um quilo de alimento não perecível no dia do concerto. As doações serão destinadas ao Banco de Alimentos – Região do Calçado.

Sobre o Movimento Coral Feevale

Como projeto de extensão, o Movimento Coral existe desde 2008, atendendo a comunidade gratuitamente. Além dos grupos citados acima, há também dois laboratórios de canto para pessoas iniciantes, que nunca cantaram ou que querem se preparar.

“A ideia é atender a todos que queiram cantar, pois temos essa diversidade de grupos”, comenta a Sant’Anna. Também integram o programa, o maestro Federico Trindade e a preparadora vocal Yasmini Vargaz. De modo geral, as inscrições são abertas no início de cada ano. Mais informações podem ser obtidas no Instagram, através do @feevalemovimentocoral.

Canto como realização de um sonho

O terapeuta complementar Jeferson Maus, de 57 anos, integra o coral desde 2018, quando buscou algo como terapia para si, e recebeu a indicação de uma amiga, que já participava. “Cantar era um sonho de criança que eu nunca tive coragem para enfrentar nem incentivo dos pais”, diz.

O canto se transformou em sua paixão, a ponto de esperar a semana inteira para os ensaios nas quartas-feiras à noite. “É um dia em que não adianta me convidar para nada porque já tenho este compromisso. Agora estamos ensaiando três vezes por semana, e eu não perco nenhum. É a minha terapia, quando deixo de ser o profissional para ser o paciente”, descreve o terapeuta.

Jeferson Maus, de 57 anos, está há cinco com o grupo | Jornal NH
Jeferson Maus, de 57 anos, está há cinco com o grupo Foto: Dário Gonçalves/GES-Especial

Sem saber cantar quando ingressou no grupo, iniciou no laboratório para iniciantes e logo passou para o Unicanto, estando agora no Coro de Câmara. O aprendizado vai além do vocal, pois se estende para a vida, ajudando na desinibição, entre outras questões. “A gente acredita que não pode cantar, que não tem voz. Mas eles trabalham isso com a gente e sempre recomendo o grupo, principalmente aos homens, que são mais inibidos”, conta.

Maus participou das apresentações do grupo em 2018 e 2019 no Teatro Feevale, depois veio a pandemia e as apresentações foram on-line. No ano passado, de volta ao teatro, o desafio vencido foi o de cantar usando máscaras. Durante o Ameride Festival e Concurso Internacional de Corais, que aconteceu em Itajubá (MG), o Movimento Coral Feevale participou e voltou para casa com seis premiações.

"A música transforma e faz milagres com a gente"

A aposentada Gilda Machado, de 64 anos, pode dizer que em sua vida existe um antes e depois do Movimento Coral. Isso porque ela faz parte do grupo desde o início, há 15 anos. E tudo começou após ver reportagem no Grupo Sinos, em agosto de 2008, que uma oficina de canto coral estava prestes a abrir. De lá para cá, nunca mais deixou de cantar e teve sua vida completamente mudada.

Gilda é a mais antiga do grupo, estando desde o início, em 2008 | Jornal NH
Gilda é a mais antiga do grupo, estando desde o início, em 2008 Foto: Dário Gonçalves/GES-Especial

“A música mexe com a emoção, transforma e faz milagres com a gente, fez com que eu me desinibisse, soubesse trabalhar em grupo e com as diferenças. Eu era muito mais fechada, introspectiva, e o canto abre a possibilidade de te comunicar. É fantástico se comunicar através da música”, descreve a integrante mais antiga do movimento.

Por ser em casa, a emoção é ainda maior. “Imagina enfrentar uma plateia do Teatro Feevale. Até hoje dá um nervosismo, mas isso é bom porque te mantém atento”, finaliza. Agora, tanto ela como Maus, e todos os demais integrantes, estão ansiosos para presentear o público com um lindo espetáculo capaz de levar canto e encanto a todos os presentes.

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