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Notícias | País MORTE DE ESCRIVÃ EM MG

"Se você fosse um homem, uma hora dessa, eu ou você já tava com olho roxo": Vídeo mostra a jovem sendo xingada dentro da delegacia; confira

A Polícia Civil está investigando as circunstâncias da morte da escrivã, Rafaela Drumond, em Minas Gerais; ouça os áudios vazados

Publicado em: 16.06.2023 às 17:47 Última atualização: 16.06.2023 às 17:50

A escrivã Rafaela Drumond, 31 anos, foi encontrada morta na última sexta-feira (9) em Antônio Carlos, no Campo das Vertentes. A Polícia Civil de Minas Gerais (Sindep-MG) já investiga a morte.


Escrivã foi encontrada morta na última sexta-feira
Escrivã foi encontrada morta na última sexta-feira Foto: Reprodução/Redes Sociais

Alguns dias antes de ser encontrada morta, Rafaela havia procurado o sindicato para denunciar assédio no trabalho. A Polícia Civil afirmou que já acionou a corregedoria e que está investigando as circunstâncias da morte.

Áudios vazados nas redes sociais mostram a escrivã sendo, supostamente, perseguida dentro da instituição, sendo este o motivo para a abertura de um inquérito para apuração do caso. O Sindep-MG informou que recebeu as denúncias, mas que o conteúdo se manterá em sigilo.

Nesta quinta-feira (15), a Polícia Civil afirmou que irá periciar o celular de Rafaela, encontrado na casa dela, e as imagens gravadas. O responsável pela investigação, Alexandre Soares Diniz, desmentiu em uma entrevista coletiva o boato de que o celular da jovem teria sido extraviado. “Eu estive lá, acompanhei o trabalho da perícia técnica e o aparelho celular da escrivã, um iPhone, foi recolhido e devidamente acondicionado”, informou.

No vídeo vazado, é possível ouvir um homem chamando a escrivã de “piranha”, e ela afirmando que vai denunciá-lo. Rafaela diz que não esquecerá o xingamento. “De tudo que eu falei, ela está preocupada com piranha. É muito cabecinha fraca”, falou o homem.

O sindicato e a polícia não divulgaram quem era o denunciado por assédio, a corregedoria não informou se antes ou depois da morte algum funcionário foi ouvido. O que se sabe, é que ela trabalhava na delegacia de Carandaí, em Minas Gerais.

Segundo o pai da vítima, Aldair Divino, a família já havia percebido o comportamento diferente da jovem, mas acharam que era devido ao excesso de horas de estudo para um concurso de cargo de delegado. “Há três meses minha filha não estava no estado normal”, relatou o pai.

A família ainda contou que ela nunca havia compartilhado os episódios de assédio e só souberam após a morte.

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