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De acordo com o IGP, os peritos avaliaram o cilindro principal, os cilindros reserva e demais equipamentos do sistema do hospital. O trabalho está organizado em três frentes. Peritos de engenharia mecânica avaliaram dutos e registros de abertura de válvulas do sistema, em busca de falhas mecânicas; peritos de engenharia elétrica avaliaram a demanda de energia do hospital, geradores e a condição das instalações; e peritos de informática fizeram a análise do software que gerencia a comunicação entre o hospital e a empresa fornecedora, para identificar possíveis falhas ou sabotagens no sistema que informa a quantidade de oxigênio disponível.
Um inquérito policial foi instaurado ainda na sexta-feira na DP de Campo Bom para apurar as responsabilidades do caso. O Ministério Público acompanha a investigação. O hospital abriu uma sindicância interna e, nesta terça-feira, a Câmara de Vereadores de Campo Bom confirmou a abertura de uma CPI sobre a pane que deixou seis pessoas mortas.
A edição desta terça-feira do Jornal NH trouxe reportagem exclusiva com relatos de testemunhas apontando que o cilindro principal de oxigênio que abastece o hospital estava vazio no momento da pane. O sistema reserva foi acionado, mas não teria tido pressão suficiente para a demanda de 26 pacientes em estado grave, bem acima do normal para o hospital de Campo Bom.
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