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Notícias | Região Investigação

CPI do oxigênio interroga funcionários do Hospital Lauro Reus

Próximos depoimentos estão marcados para a próxima quinta-feira (22).

Por Joceline Silveira
Publicado em: 20.04.2021 às 18:20 Última atualização: 20.04.2021 às 18:46

Os vereadores que integram a comissão ouviram duas pessoas em uma sessão que durou quatro horas. Foto: Carlos Rissotto/GES-Especial
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a falha no sistema de oxigênio do Hospital Lauro Reus que deixou seis pacientes mortos na manhã de 19 de março, instalada na Câmara de Vereadores de Campo Bom, teve a segunda sessão com depoimentos de testemunhas na tarde desta terça-feira (20).

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Os vereadores que integram a comissão ouviram duas pessoas em uma sessão que durou quatro horas.

O primeiro a ser interrogado foi Júnior Golfetto, funcionário do setor de compras da unidade de saúde. Logo após Diordinis Piaguaçu Maciel Mello, servidor do setor de manutenção do hospital prestou depoimento. A outra testemunha convocada para participar da oitiva não compareceu e será novamente convocada.

“A intimação destes depoentes foi solicitada já com base nos fatos colhidos na primeira tarde de depoimentos realizados na semana passada”, informa Jerri Moraes, presidente da CPI. “Avaliamos como positiva a forma como está ocorrendo o andamento da comissão, tanto nos depoimentos como nas reuniões de trabalho” complementa Jerri.

Na próxima quinta-feira,22 de abril, estão previstas novas oitivas “A principal função desta comissão é esclarecer os fatos, trazer uma resposta para a sociedade”, finalizou Jerri.

A CPI não vai divulgar, por enquanto, os nomes das próximas testemunhas. A comissão tem prazo de 90 dias para ser finalizada, com possibilidade de prorrogação por mais 30 dias. Após a finalização dos depoimentos, os vereadores vão elaborar o relatório final e, assim que for finalizado, será marcada audiência para leitura e aprovação em plenário. O relatório vai orientar as medidas que o Executivo deverá tomar em relação ao serviço prestado na cidade.

Mortes

No dia 19 de março, seis pessoas morreram após problemas na distribuição de oxigênio no hospital. Segundo a Secretaria Estadual da Saúde (SES), não houve falta do produto, mas uma falha.

O Hospital Lauro Reus disse, na época, não ser possível determinar que os pacientes haviam morrido em decorrência do problema.


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