Após chuvas, mil pessoas estão desabrigadas em Lindolfo Collor
Cidade segue sem energia e sinal de internet. Prefeitura pede doações de itens de limpeza
Depois de chover cerca de 210mm de quinta-feira (15) até a sexta-feira (16) em Lindolfo Collor, o sábado (17) foi de verificar a situação das residências atingidas pela enchente que deixou parte do município inundado. Em torno de mil pessoas estão desabrigadas e alguns pontos da cidade seguem sem energia elétrica e sem sinal de internet. Os bairros mais afetados foram o Picada 48 Baixa, o Centro e a localidade de Capivarinha.
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A cidade preparou três pontos de coleta de doações, sendo a Associação dos Moradores do Bairro Boa Vista (Rua José Feldmann, 3099, bairro Boa Vista), a Escola Estadual de Ensino Médio Walter Herrmann (Avenida Capivara, 2090, bairro Centro) e a Escola Municipal de Ensino Fundamental Meno Dhein (Rua Nova Prata, 101, bairro Feldmann). Segundo Ana, a prefeitura pretende publicar um decreto de calamidade pública até o domingo (18), no entanto, a sede da prefeitura também foi afetada pela enchente.
De acordo com o fiscal da Defesa Civil, Alan Joel Gehm, mesmo que lentamente, a água está baixando. O Rio Feitoria, que passa pela região, cresceu cerca de 10 metros acima do nível normal, conforme ele. Dezenas de pessoas precisaram ser retiradas de suas moradias por helicópteros do batalhão de aviação da Brigada Militar, entre elas a família de Rosa Vargas, 40.
Moradores do bairro Centro, Rosa e o esposo, Altamiro Vargas, 46, além do filho Cairon Vargas, 13, a mãe de Rosa, Maria Arnold, 70, e a cachorrinha da família, Xuxa, acordaram ilhados na manhã de sexta-feira. “Estava tudo submerso. Tem geladeira, freezer e máquina de lavar”, relata Rosa. Ela contou que acordou por volta das 4 horas e a água já estava entrando dentro de casa. ”Começou a subir muito rápido e a gente não teve como sair”, relembra.
Segundo Gehm, na próxima semana a prefeitura iniciará uma campanha para o recebimento de móveis que serão doados para as famílias afetadas.