Gasolina chega a cair ao preço do mês de abril no Vale do Sinos
Litro da gasolina pode ser encontrado até por R$ 4,69 em alguns postos de São Leopoldo e Novo Hamburgo; maioria está com valor na casa dos R$ 4,70 , mas ainda há quem siga com o preço acima de 5 reais
Anunciada na quinta-feira (15) passada pela Petrobras, a redução de 4,66% no preço da gasolina nas refinarias só chegou nesta semana aos postos da região e, por consequência, ao consumidor final. E a redução foi até acima do esperado.
A queda no preço da gasolina, pelo menos no Vale do Sinos, chegou com valores bem maiores ao consumidor do que o anunciado na semana passada, quando se calculava uma queda entre 10 e 20 centavos. Na região, principalmente em postos de São Leopoldo e Novo Hamburgo, o valor chegou a cair quase 60 centavos em alguns postos.
Reduções em dois dias
Nesta terça (20) e quarta-feira (21) os valores na maioria dos postos de combustíveis já estavam abaixo dos 5 reais.
A maioria baixou da casa de R$ 5,20/R$ 5,30 (o preço mais comum era de R$ 5,27) para menos de 5 reais, mas ainda há valores acima dos 5 reais em alguns estabelecimentos.
Os valores mais vistos nas placas dos postos foram R$ 4,99 e R$ 4,95, na terça-feira (20), mas nesta quarta (21) já teve litro sendo vendido a R$ 4,69, sendo que muitos ainda mantiveram na casa dos R$ 4,70 ou até R$ 4,99.
Demanda
A justificativa, segundo gerente de posto leopoldense que prefere não se identificar, é que quando há previsão de alta, os estoques do preço “antigo” saem rápido porque os motoristas correm para abastecer antes. Quando anúncio é de redução, o pessoal abastece menos, aguardando o valor menor. Aí o estoque do preço “antigo” dura mais.
Além disso, teria havido atraso na entrega dos combustíveis devido às chuvas de quinta e sexta-feira passadas, quando muitas rodovias foram interrompidas devido a quedas de barreiras ou alagamentos. Isso fez com que o transporte das refinarias às distribuidora e, aí, aos postos, atrasasse, fazendo com que a redução do preço anunciada na quinta passada ficasse só para esta semana.
Outro fator que movimenta os preços, principalmente no Vale do Sinos devido ao alto fluxo de veículos na região metropolitana de Porto Alegre, é a concorrência.
Em busca de atrair consumidores, os postos baixam seus preços em relação à margem de lucro que por ser de até 20% em cima do preço (na nota fiscal) pago às distribuidoras.
