Publicidade
Notícias | Região RECONSTRUÇÃO

CICLONE EXTRATROPICAL: Confira a situação das cidades da região dez dias após chegada do fenômeno

Famílias e municípios ainda sofrem com prejuízos causados pelas fortes chuvas

Publicado em: 26.06.2023 às 22:07 Última atualização: 27.06.2023 às 07:57

A segunda-feira (26) marcou dez dias desde que o ciclone extratropical atingiu o Rio Grande do Sul. O fenômeno climático devastou diversas cidades da região metropolitana, litoral norte, serra gaúcha, Vale do Paranhana e Vale do Caí, e deixou rastros incontáveis. Pouco mais de uma semana depois, famílias tentam reconstruir a vida a partir do que restou.

O bairro Santo Afonso, em Novo Hamburgo, foi o primeiro local a inundar com a enchente provocada pelas fortes chuvas. No local, moradores relatam terem saído de casa ainda na madrugada de sexta-feira (16) por conta do grande volume de água que entrava nas residências.

Mesmo tantos dias depois das cheias, o agora desempregado Augusto José Bertoldi, 53, ainda sofre para limpar a casa de madeira tomada pelo lamaçal que restou após a água baixar. Ele estima que o prejuízo à família tenha sido de R$ 40 mil.

Publicidade
Segundo Bertoldi, a residência onde ele morava com a esposa e o filho de 7 anos chegou a sair do lugar com a força da enxurrada. “Faz 27 anos que eu moro aqui e minha casa está inabitável. Eu vou ter que reconstruir a minha casa”, afirma ele. Além da casa, a água atingiu o carro, máquina de lavar, televisão, geladeira, máquina lava-louça, entre outros eletrodomésticos da família.

Em Novo Hamburgo, os bairros mais atingidos foram Santo Afonso (Vilas Palmeira, Marrocos e Kroeff),  Canudos (Visital, Esmeralda, Kippling e Getúlio Vargas), Liberdade, Industrial e Lomba Grande. Totalizando cerca de 10 mil moradores atingidos. Destes, em torno de 2,5 mil ficaram desalojados, tendo que sair de casa em algum momento, e 454 pessoas desabrigadas.

No momento, a Secretaria de Obras trabalha na recuperação da cabeceira da ponte e laterais da estrada Ciria de Mello, em Lomba Grande. Também no bairro rural, há danos na canalização da Estrada Francisco Waldemar Bohrer. Com a retirada de árvores caídas na via, a Estrada Jacó Plentz foi liberada também na última sexta-feira.

Um homem de 60 anos, Milton Luis de Lima, morador do bairro Santo Afonso, foi a única vítima fatal de Novo Hamburgo reconhecida pela Defesa Civil do RS. A prefeitura declarou situação de emergência no dia 16 de junho.

A situação em outras cidades da região

Campo Bom

Em Campo Bom, 26% do município foi atingido pela inundação, sendo os bairros Barrinha, Porto Blos, Vila Rica, Operária e 25 de Julho os mais afetados. Segundo a Defesa Civil da cidade, cerca de 3,2 mil pessoas foram atingidas. A água invadiu 260 casas e chegou ao menos no pátio de outras 800 residências. Campo Bom decretou situação de emergência e estado de calamidade pública por 180 dias, desde 17 de junho.

Ao todo, 366 pessoas tiveram que sair de suas casas, sendo 96 desabrigados e 270 desalojados. A última pessoa alojada no Ginásio Municipal retornou para sua casa na última sexta-feira (23). Com isso, segundo a Prefeitura de Campo Bom, todos os moradores afetados já retornaram para suas residências. Na cidade, nove vias foram interrompidas, sendo sete por alagamentos e duas por desmoronamentos. No momento, todas estão normalizadas para a situação de trânsito.

Montenegro

No Vale do Caí, em Montenegro, a água atingiu 2.663 residências. Segundo a prefeitura, mais de 8 mil pessoas foram afetadas. A administração afirma que os números correspondem a 15% da população. Ao todo, 600 pessoas tiveram que sair de suas casas, sendo que 33 moradores foram acolhidos em abrigos da cidade.

Das pessoas atingidas, conforme a prefeitura, nenhuma permanece fora de casa e o abrigo foi fechado na última quinta-feira (22). No dia 17 foi assinado o decreto municipal em que declara situação de emergência e de calamidade pública nas áreas do município afetadas pela enchente. O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) reconheceu o pedido na última sexta-feira.

Taquara

O ciclone também causou prejuízos em Taquara. Foram 6.760 moradores e 1690 unidades habitacionais afetadas. Segundo o secretário de Meio Ambiente, Defesa Civil e Causa Animal, Matheus Modler, 161 pessoas ficaram desabrigadas e foram realocados para três abrigos criados. Outras 840 pessoas ficaram desalojadas e optaram por irem para casas de amigos ou familiares. Modler afirma que, no momento, todos os desabrigados e desalojados voltaram para suas casas

Intervenção feita na ponte da localidade de Morro Pelado, no interior de Taquara | Jornal NH
Intervenção feita na ponte da localidade de Morro Pelado, no interior de Taquara Foto: Divulgação/PMT

De acordo com o secretário, um decreto de situação de emergência foi emitido em 16 de junho. A prefeitura comunicou que três pontes da zona rural foram destruídas e uma via pública da localidade de Alto Tucanos foi parcialmente interditada em decorrência de deslizamentos. Destas ocorrências, as duas pontes tiveram intervenções provisórias instaladas, uma via segue interditada e a outra ponte continua destruída e sem tráfego de veículos.

O muro do Hospital Bom Jesus cedeu com as fortes chuvas. A prefeitura afirmou que o local teve a instalação de lonas para evitar aumento da erosão, mas alguns leitos seguem interditados. Somente o bloco cirúrgico foi liberado.

Ivoti

A cidade teve cerca de 10% do seu território afetado pela enchente. Ao todo, 310 moradores foram atingidos, sendo que 60 tiveram que deixar suas casas. Apenas três pessoas precisaram ser alojadas em um abrigo montado pela prefeitura. Conforme a administração, os moradores já puderam retornar para suas residências.

Na cidade, 10 estradas foram bloqueadas por alagamentos e desmoronamentos. A prefeitura afirma que todas já estão com trânsito liberado. No dia 16 deste mês, o município decretou situação de emergência após as fortes chuvas.

Parobé

Na cidade foram 220 casas atingidas e 202 desabrigados. Durante a semana, três abrigos foram montados para receber a população. O último abrigo foi fechado na terça-feira (20). Segundo a prefeitura, todos os moradores que precisaram sair de suas residências já conseguiram retornar.

Das principais vias atingidas pela enxurrada, a Estrada do Pinhal e a ponte que liga Parobé e Taquara foram bloqueadas temporariamente pela vazão das águas, mas já foram liberadas. A ponte entre Araricá e Parobé, na localidade de Poço Fundo, segue interditada. O município emitiu um decreto de emergência em 18 de junho.

Dois Irmãos

Cerca de 90% da população sofreu com alguma consequência do ciclone extratropical. Conforme a prefeitura, além dos alagamentos, a cidade teve falta de energia elétrica, abastecimento de água afetado e o espaço público do Complexo Esportivo Municipal Norberto Emílio Rübenich temporariamente interditado devido aos estragos no local.

Ao todo, 351 pessoas foram afetadas. Ainda, 134 casas foram danificadas e 14 foram destruídas. Conforme a prefeitura, em torno de 50 pessoas ainda seguem fora de suas casas, alojadas em residências de familiares, vizinhos ou de amigos.

Ponte Avenida Sapiranga, em Dois Irmãos | Jornal NH
Ponte Avenida Sapiranga, em Dois Irmãos Foto: Divulgação/PMDI

A cidade teve pontos de bloqueios em vias devido às cheias dos arroios e rios. O pontilhão sobre a Avenida Sapiranga segue interditado devido a rachaduras na estrutura. A ponte na Rua Professor Affonso Wolf, sobre o Arroio da Direita, foi interditada na última sexta-feira (23), também depois de serem contatadas rachaduras e movimentações do solo nas laterais das cabeceiras da ponte.

Dois Irmãos emitiu dois decretos de situação de emergência. O primeiro foi publicado em 16 de junho e o segundo em 19 de junho.

Sapiranga

A prefeitura estima que 30% da cidade tenha sido atingida pelo ciclone. Foram cerca de 2.500 moradores afetados, sendo 350 resgatados pela Defesa Civil e Corpo de Bombeiros. Sendo destes 250 desabrigados, que foram para os abrigos disponibilizados pela prefeitura, e 100 desalojados, que foram para casas de familiares. A administração afirma que, até o momento, todos já conseguiram retornaram para suas residências. No dia 16, o município emitiu decreto de situação de emergência.

Na cidade, a Estrada Porto Palmeira foi bloqueada na sexta-feira. Conforme a prefeitura, a ponte sofreu erosão às margens e afetando a estrutura. O acesso às rampas do Voo Livre segue também bloqueado devido a deslizamentos. A zona rural teve alguns acessos bloqueados no entorno do Morro Ferrabraz, também devido a deslizamentos. Pontes da Picada São Jacó e Picada Verão foram danificadas, consertadas provisoriamente logo após.

Estância Velha

A Defesa Civil agiu para retirar 15 famílias de suas casas, no Loteamento Cooperlaga (bairro Campo Grande) e no bairro Rincão Gaúcho. Essas famílias residem próximas aos arroios, onde a água invadiu as residências. Todos os moradores removidos de casa foram alocados na casa de parentes e já retornaram para seus lares, devidamente atendidos pela Secretaria de Desenvolvimento Social.

Ao todo, foram atendidas 51 ocorrências entre a noite de quinta (15) e madrugada de sexta-feira (16). Estima-se que em torno de 120 pessoas tenham sido afetadas de uma forma mais direta por conta dessas ocorrências. O município chegou a ser preparado para alojar afetados pela chuva no ginásio da Escola Walter Bauermann, no entanto, nenhum morador precisou ser levado para lá.

Os transtornos ficaram concentrados nos bairros Rincão Gaúcho e Campo Grande. “O que podemos afirmar é que o município sofreu menos que outras cidades da região e do Estado”, informa a prefeitura, em nota.

Duas ruas foram interditadas, a Avenida Campo Grande, na esquina com a Av. Primeiro de Maio, que ficou interditada entre a madrugada e o amanhecer de sexta-feira (16), e a Rua 13 de Maio, bairro Rincão da Saudade, por um curto período de tempo. Ambas foram afetadas pelo acúmulo de água na pista, o que foi resolvido horas depois.

Nos dias seguintes à passagem do ciclone, Estância Velha enviou donativos, arrecadados em uma campanha solidária, para Lindolfo Collor, Novo Hamburgo, São Leopoldo e Caraá. Esta última, inclusive, teve apoio da Defesa Civil com uso de drones para localizar desaparecidos.

Por fim, pelos levantamentos da Defesa Civil mostram que choveu 294 mm num período de 24 horas no município. “Pelo histórico que possuímos, nunca na história recente se registrou, nem parecido, um volume tão grande de chuva em tão pouco tempo”, constata a prefeitura.

Nova Petrópolis

Em Nova Petrópolis, o ponto mais atingido foi o km 181 da BR-116, em direção a Caxias do Sul. Um deslizamento na manhã de sexta-feira (16) bloqueou completamente a rodovia e ainda não há previsão de liberação. Uma vistoria no local foi realizada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) e pelo Departamento Nacional de Infraestrutura e Trânsito (Dnit) na sexta-feira (23), e outras ainda deverão ser feitas.


BR-116 já foi limpa, mas segue bloqueada devido a riscos na estrutura | Jornal NH
BR-116 já foi limpa, mas segue bloqueada devido a riscos na estrutura Foto: Francis Limberger/Prefeitura de Nova Petrópolis

Ainda segundo a PRF, está sendo analisada a possibilidade de liberar o tráfego para veículos de passeio, mas ainda sem prazo. “Tal liberação requer a instalação de sinalização com orientações das restrições”, informou a PRF. De acordo com a prefeitura de Nova Petrópolis, as alternativas para quem precisa ir para Caxias do Sul são pelas cidades de Vale Real, Feliz e Linha Nova. Há também as opções de ir pelas localidades de Linha Pirajá e Arroio Paixão em Nova Petrópolis, mas não são recomendadas.

Além da BR-116, outras estradas rurais também foram afetadas, mas em menor proporção. Na localidade de Nova Harmonia, a estrada já foi liberada, em Arroio Paixão, uma ponte chegou a ficar alagada por algumas horas. E a estrada de Linha Pirajá Baixa havia sido liberada, mas foi novamente fechada nesta segunda-feira (26) para que a secretaria de Obras terminasse a recuperação.

Na quarta-feira (21), Nova Petrópolis decretou situação de emergência.

Imbé

De acordo com o assessor de imprensa da Prefeitura de Imbé, os prejuízos na cidade foram mínimos e não houve desabrigados. “Tivemos apenas sete chamados da Defesa Civil por destelhamentos parciais de casas”, afirmou.

Rolante

Todos os bairros da cidade foram atingidos pelos efeitos do ciclone, seja por água ou deslizamento de terra. Apenas as áreas mais altas da cidade não foram afetadas. Direta ou indiretamente, toda a população foi afetada, uma vez que as residências e o comércio onde a água não entrou, tiveram acessos bloqueados. Isso significa que em torno de 700 pessoas ficaram desalojadas, mas retornaram às suas casas em até 12 horas.

Passados 10 dias, 28 pessoas continuam desabrigadas, pois são moradores de uma área de risco de deslizamento. “A área está interditada e em análise de uma equipe técnica, avalia se é seguro ou não o retorno dos moradores”, diz a Prefeitura.


Estrago registrado no dia seguinta à passagem do ciclone em Rolante | Jornal NH
Estrago registrado no dia seguinta à passagem do ciclone em Rolante Foto: Prefeitura de Rolante

A Defesa Civil, junto à secretaria de Assistência Social, montou três abrigos: um no Centro, outro no bairro Picadilly e um terceiro no bairro Rio Branco. Doze ruas ou estradas foram bloqueadas, a maioria delas por conta da água, mas três foram devido aos deslizamentos. Todas já liberadas.

Já na sexta-feira (16) o prefeito Pedro Luiz Rippel decretou situação de emergência, mas ainda não foi homologado pelo Estado. “Tomamos todas as providências possíveis, antes mesmo da passagem do ciclone, porque já tínhamos conhecimento sobre ele e acabou acontecendo o que era esperado. Felizmente não tivemos mortes ou feridos, mas os moradores precisaram de ajuda. Acabamos reunindo doações em geral e estamos agora elaborando um plano de trabalho para buscar estes recursos do governo do Estado para refazer aquilo que foi estragado”, explica o prefeito.

Lindolfo Collor

Na cidade, cerca de 1,3 mil pessoas foram afetadas pela enchente e 1,1 mil tiveram que deixar suas casas. A prefeitura estima que 25% do município atingido. Lindolfo Collor emitiu em 19 de junho um decreto de calamidade pública.

Vias ficaram interrompidas por alagamentos. Confirme a secretária de administração municipal, Ana Fuchs, após a água baixar, todas as ruas foram liberadas. Segundo ela, algumas pessoas seguem abrigadas em casas de familiares.

Igrejinha

No município, 623 imóveis foram atingidos nos bairros Centro, Garibaldi, XV de Novembro, Casa de Pedra, Invernada, Vila Nova, Figueira e Moinho, além das localidades de Solitária, Serra Grande, Linha Utz, Nova Aurora e Picada Francesa. Na Morada Verde, Invernada e Figueira, seis imóveis sofreram destelhamento, afetando 16 pessoas. 130 pessoas ficaram desalojadas e foram para casa de parentes ou amigos, e outras 30 pessoas acabaram desabrigadas e foram alocadas no Centro Comunitário da Morada Verde, onde um abrigo provisório foi montado até o meio-dia de sábado (17).

Ao todo, 631 residências foram afetadas, sendo que uma sofreu processo erosivo, devido ao curso hídrico, afetando quatro pessoas, e uma casa, também com quatro moradores, sofreu com deslizamento. Embora não tenha havido mortes ou feridos, 2.524 pessoas foram afetadas. A Estrada Edgar Willy Wolff, na Serra Grande, foi interditada, mas já liberada após reparo emergencial feito pela Secretaria de Obras e Trânsito.

No dia 16, o prefeito Leandro Horlle emitiu um decreto de situação de emergência, que foi homologado pelo Estado na sexta-feira (23).

São Leopoldo

Em diagnóstico preliminar divulgado nos últimos dias, a prefeitura de São Leopoldo estima que os prejuízos causados pela passagem do ciclone extratropical cheguem a R$ 198 milhões na cidade, que registrou 246 milímetros de chuva em apenas 18 horas. O município decretou situação de calamidade pública ainda na sexta-feira (16).

Ocorreram dois óbitos na cidade em função das chuvas. Conforme o levantamento, outras 200 pessoas ficaram feridas, além de 400 enfermos, 1,4 mil desabrigados e 27,5 mil desalojados. Foi registrada a destruição de 310 casas e 9,8 mil moradias restaram danificadas. Na sexta (23), o prefeito Ary Vanazzi disse que solicitará auxílio emergencial para as famílias atingidas e a liberação imediata do FGTS junto ao governo federal, para aqueles moradores que tiveram algum prejuízo em casa.

Esteio

O município registrou 188,8 milímetros de chuva em 24 horas por conta do ciclone, decretando situação de emergência na sexta-feira (16). Esteio chegou a ter quase 500 pessoas desabrigadas, atendidas no Ginásio Edgar Piccioni, na Igreja São Sebastião, e em três escolas municipais. Além destas, cerca de 5,8 mil pessoas ficaram, em algum momento, desalojadas, de acordo com levantamento.

O Executivo Municipal também criou o “Programa Renda Certa – Emergencial Ciclone”, que vai oferecer auxílio emergencial de R$ 1 mil, em parcela única, a famílias com renda de até dois salários mínimos afetadas pelo ciclone. Também foi criado o “Programa Recupera”, que tem como objetivo facilitar o acesso ao crédito para pessoas e empresas atingidas pelo ciclone.

Nova Santa Rita

Conforme a Defesa Civil de Nova Santa Rita, móveis foram entregues para pessoas que perderam bens materiais por conta dos alagamentos. “Também entregamos colchões, cestas básicas e roupas”, afirma o coordenador José Murilo Bertoldo. Sobre famílias que precisaram ser realocadas, o trabalho foi feito na própria sexta-feira (16). “As áreas mais atingidas foram as isoladas.” Sobre prédios públicos, não houve danos estruturais conforme o Executivo.

Canoas

Já em Canoas, segundo a Defesa Civil, as chuvas não resultaram em vítimas ou feridos. Cerca de 450 residências apresentaram danos materiais, no entanto, não foram todas as famílias que precisaram deixar suas casas no momento da chuva. No total foram 132 ocorrências e 62 resgates.

A Defesa Civil canoense reitera que não houve incidentes relacionados à cheia nas regiões ribeirinhas, como na Praia de Paquetá, nem danos a órgãos públicos.

Publicidade
Matérias relacionadas
Botão de Assistente virtual