Se o governador Eduardo Leite não negociar o corte de ponto dos grevistas e a recuperação das aulas, a paralisação do magistério continua. Esta resolução foi o principal encaminhamento desta sexta-feira (20) na assembleia deliberativa do Cpers Sindicato. A definição foi aprovada por cerca de 2 mil educadores.
Segundo o Cpers, ainda não existe qualquer negociação efetivada com o governo nem a garantia de pagamento para quem voltar à sala de aula. Hoje, o sindicato reforçou que a greve continua até que o governo garanta que o salário dos dias parados não será cortado.
O Comando de Greve do CPERS diz ainda que tentará uma agenda com o secretário na manhã da próxima segunda-feira (23).
A paralisação foi aprovada pelo Cpers no dia 15 de novembro. A paralisação é um protesto contra o pacote que reestrutura a administração estadual do governo do Estado. Ao longo das últimas semanas, o magistério fez diversas manifestações na Praça da Matriz, na capital, e em diversas cidades do Estado. Segundo o movimento, esta seria a maior adesão à greve dos últimos tempos, com participação de mais de 80% de professores(as) e funcionários(as) de escolas.