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Notícias | Rio Grande do Sul Luta contra Covid-19

Bandeira preta deve seguir no RS nos próximos dias; Leite vai rever cogestão com prefeitos

Entendimento do Piratini é de que serão necessários ajustes nos protocolos da bandeira vermelha, tornando as atividades mais restritas, caso a cogestão seja retomada

Publicado em: 15.03.2021 às 15:10 Última atualização: 15.03.2021 às 15:31

Avanço da Covid-19 Foto: Divulgação/ PMCB
Se mantida a tendência atual dos indicadores que formam o cálculo das bandeiras, a perspectiva é de que a bandeira preta permaneça no Rio Grande do Sul até que haja uma reversão no cenário e queda nos números. Este é o cenário que desenha o Piratini em meio a alta de casos do novo coronavírus no Estado.

O último boletim divulgado pela Secretaria Estadual da Saúde, no último domingo (14), aponta que o Rio Grande do Sul se aproxima dos 15 mil óbitos ocorridos devido a complicações da Covid-19 desde o início da pandemia.

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Com relação à cogestão, o governo pretende conversar com os prefeitos na tarde de sexta-feira (19) para definir os próximos passos. O entendimento é de que serão necessários ajustes nos protocolos da bandeira vermelha, tornando as atividades mais restritas, caso a cogestão seja retomada.

De acordo com governo, as projeções são baseadas nos dados que compõem o modelo de Distanciamento Controlado. O número de pacientes confirmados com a doença em UTIs, que é um dos indicadores, aponta que houve um aumento de 800 para cerca de 2,5 mil pessoas nessa condição. Isso significa que ainda há uma situação de superlotação dos hospitais, fazendo com que o modelo do Distanciamento Controlado indique a bandeira preta.

O reflexo dos números é visto nas casas de saúde: neste final de semana a Santa Casa de Misericórdia, de Porto Alegre, um dos hospitais mais importantes do Estado, fechou por tempo indeterminado as suas emergências. Já o Hospital Dom João Becker, de Gravataí, anunciou que atingiu a sua capacidade máxima de assistência à Covid.


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