Tecnostress, o que é isso?

Chegava no espaço ao final a década de 1960 e Stanley Kubrick lançava um clássico do cinema 2001 - Uma Odisseia no Espaço. Naquele momento, ao assistirmos esta obra-prima, estávamos frente à uma realidade ficcional repleta de emoções, deixando o nosso espaço mental livre para voar. O macaco arremessando o osso no espaço, dando mostras de como o homem pode dominar a natureza numa performance de ataque e defesa, representando a cultura e tecnologia; o monólito com sua negra presença enigmática testando nossa capacidade de enfrentar o desconhecido, desafiando nossa inteligência e evolução tecnológica. E o Hall? O computador? Podemos pensar aqui numa máquina inteligente, assumindo controle sobre o homem. E agora, temos uma realidade não mais uma ficção. Constatamos que a relação homem-máquina, se estabelece como uma dependência que pode se tornar patológica: a tecnologia como dominação do homem pelo homem.

A globalização determina uma crescente dependência pelos computadores, secretárias eletrônicas e o relacionamento assim corre o risco de desprender-se de sua própria substância: a subjetividade, o gregarismo, a necessidade de conviver com o outro e despossuir-se do seu olhar.

O ser humano estressado apresenta cansaço mental, dificuldade de concentração, perda de memória, apatia e indiferença emocional. Necessita-se repensar sua qualidade de vida, modificando hábitos e costumes ao que chamamos de reestruturas cognitivas.

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