Tomei uma chinelada
Pois há poucos dias foi publicada uma crônica minha onde disse que os paulistas foram os únicos responsáveis por nosso país não ter uma história diferente, quando não deram nem 2% dos votos ao Brizola.
Não é que a esposa paulista de um grande amigo meu tomou as dores? Achei que meu telefone iria explodir contaminado pela poluição sonora dela, e na sua brabeza não me deu chance de contra-argumentar, começando pela educação (dela própria), que teria outros rumos e estratégias, como turno integral, municipalização do ensino fundamental e tantos outros benefícios ao alunado. Quem "semeou" escolas aqui e no Rio de Janeiro, certamente faria melhor. Vejam nosso atraso na ciência e tecnologia, parcos investimentos de 1,2% do PIB, enquanto Israel, EUA e Alemanha investem 4,9%, 3,07% e 3,19% respectivamente. Era "só" isto que queria dizer.
Ainda bem que no mesmo dia, li que em Passo Fundo foi criado o Passaporte da Leitura, um documento para carimbar pelos locais de leitura da cidade, além de distribuir um cheque-livro de 40 reais aos 17 mil estudantes. Isto dá um novo ânimo. Mas o que eu mais almejava era ver o rosto da paulista braba quando leu (se é que leu) que seu governador mandou abolir livros físicos do Estado mais rico do País.
Meu amigo ligou para dizer que ela não o representa neste assunto. Menos mal, pois gente mal educada e perder um amigo dói muito. E, como ensina Augusto Cury: Sem educação cultivaremos servos e não pensadores!
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