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Notícias | Especial Coronavírus Economia

'Lideranças deveriam ter se planejado para enfrentar crise anunciada há 4 meses', diz ACI em nota

Com bandeira preta hasteada na sede, entidade diz estar ao lado dos esforços que vêm sendo feitos em prol da saúde, bem como ao lado da economia

Publicado em: 23.06.2020 às 11:44 Última atualização: 23.06.2020 às 13:12

Bandeira preta na ACI . Foto: Inezio Machado/GES
A Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Novo Hamburgo, Campo Bom e Estância Velha (ACI -NH/CB/EV) hasteia a bandeira preta em sua sede de Novo Hamburgo. A entidade se manifestou nesta terça-feira (23) por meio de uma nota, dizendo estar ao lado dos esforços que vêm sendo feitos em prol da saúde, bem como ao lado da economia. Luta para restabelecer o equilíbrio e a retomada gradual de uma economia que sofre restrições de abertura há mais de 90 dias.

Segundo a Associação, é estabelecido um diálogo com autoridades e instituições médicas, públicas e privadas, numa busca ponderada pelo retorno seguro às atividades. A ACI afirma, ainda, que os dias em que a população ficou em casa deveriam ter servido, especialmente, para que as lideranças públicas planejassem a gestão de uma crise de saúde anunciada há, pelo menos, quatro meses atrás.

A entidade também avalia que o governo federal remeteu grande quantidade de recursos para suprir as carências do sistema de saúde das cidades da região, possibilitando a contratação de mais profissionais e o aparelhamento das estruturas. "Somos agora informados de que não há fornecedor, e mesmo programação de compras por parte de nossos gestores públicos. Há dinheiro, mas não há cadastro que resolva, nem negociação possível. Temos respiradores, mas não temos monitores cardíacos ou leitos. A terceirização de responsabilidades transfere as consequências disto para as vítimas de sempre: os cidadãos. O anúncio de que teríamos 10 novos leitos de UTI em Novo Hamburgo na última sexta-feira (19) foi subitamente adiado, e poderia ter nos afastado do jugo da bandeira vermelha", diz parte da nota publicada.

Diante da situação, a ACI sugere que uma proposta de comodato ou mesmo locação com os hospitais da região pudesse ter sido suficiente para assegurar a manutenção da bandeira laranja na região. "Aqui vale uma lembrança: sabemos que esta não é uma situação qualquer, e encontrar soluções não é fácil, mas a responsabilidade por execução é dos gestores públicos, que foram eleitos exatamente para isto. Nossa atividade econômica, já tão impactada, não pode seguir abrindo e fechando, sem previsão e sem horizontes, por isso o sistema de bandeiras instituído no RS torna-se agora insuportável aos empreendedores. Lamentamos, hasteamos a bandeira e seguiremos cobrando de nossas prefeituras, governo do estado e governo federal, as atitudes e o trabalho em prol daquele que mantém o Brasil: o contribuinte, nós todos. Que passe logo, e que possamos em breve arriar esta bandeira e mantê-la assim."

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