Simulado de incêndio movimenta cursos do Senac
Instituição leopoldense promoveu atividade com alunos no sábado (17)
A fim de promover integração e aplicação dos conhecimentos adquiridos ao longo dos cursos promovidos no local, o Senac São Leopoldo realizou, no sábado (17) um simulado de evacuação de incêndio com seus alunos da área da saúde, segurança e tecnologia da informação.
Coordenadora do curso técnico em Segurança do Trabalho, Gisele Steffen ponderou que o simulado foi uma ação prevista já em novembro passado, sendo um sábado letivo para uns e de aprendizado para outros, que participaram como convidados. "A ideia da escola é, cada vez mais, integrar os cursos que a gente tem, e não só ficar só na teoria, mas aplicar em práticas aquilo que vemos em sala de aula."
A atividade envolveu alunos dos cursos técnicos em segurança do trabalho, enfermagem, desenvolvimento de sistemas, além dos estudantes do Ensino Médio e do jovem aprendiz da instituição. Gisele explicou que além do alarme de incêndio, que é o de legislação, os alunos do técnico em Desenvolvimento de Sistemas criaram um sistema próprio para tocar nos dispositivos, computadores e TVs, especialmente no simulado. "E nossos jovens participaram assistindo palestras e como as vítimas da ação", complementou.
Edificação
Gisele também explicou que o simulado seria um evento maior, feito na rua, com a participação do Corpo de Bombeiros, Guarda Civil Municipal (GCM) e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Porém, com os atendimentos em função dos alagamentos na cidade e a visita da comitiva do governo federal e do governador Eduardo Leite, também no sábado, não foi possível contar com os profissionais.
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Professor de prevenção contra incêndios, Ricardo Costa reforçou que a iniciativa visou realizar a evacuação e os procedimentos de emergência que os alunos devem executar, não só em edificação de escola, mas em qualquer edificação.
"Ao soar o alarme de incêndio, tem que evacuar o prédio. Pode ser um shopping, um CTG, uma igreja, uma boate. Essa é a importância de ter uma cultura prevencionista: saber que, quando toar o alarme de incêndio tem que evacuar."
Mais experiência para as formandas
Formandas do curso técnico em Enfermagem, Janaina Kotlinski, 44 anos, Thiorana Klamt, 22, Karina Damasceno de Oliveira, 44, e Ana Melo, 31 anos, foram as responsáveis por atender as vítimas “feridas” no simulado de incêndio. “A gente sempre se coloca numa situação real, onde a gente tem que atuar com segurança”, disse Janaina.
“Primeiro, como profissional de saúde a gente atua ajudando, mas o primeiro cuidado é conosco”, completou, lembrando precauções que elas tomaram, como o uso de luvas. “Também fizemos as perguntas que deveríamos fazer se ela realmente fosse a vítima”, acrescentou Thiorana, que também atua como bombeira civil.
Para quem nunca havia participado, a experiência valeu muito. “Até pra sentir se a gente realmente está preparada para aquele momento”, disse Ana.