Após quinze dias de greve, os professores da rede municipal de Novo Hamburgo decidiram em assembleia remota, na noite desta quinta-feira (20), encerrar a paralisação. De acordo com o SindprofNH (Sindicato dos Professores Municipais de Novo Hamburgo ), não há segurança sanitária para o retorno das atividades presenciais nas escolas por conta da pandemia.
“Apesar da precariedade e insegurança, precisamos voltar aos nossos espaços de trabalho porque temos um compromisso com a comunidade e com nossos alunos”, afirmou o presidente do SindprofNH, Gabriel Ferreira, frisando ainda que o estado de greve segue por tempo indeterminado. "Levamos, e seguiremos levando, nossa pauta para a cidade, seja através do contraponto pelos veículos de imprensa, nos contatos com vereadores, com órgãos de fiscalização e controle e na conversa direta com a comunidade, agora, também, nos nossos locais de trabalho", completa.
A categoria reforça que, apesar do fim da paralisação, a entidade segue mobilizada e investiga as condições sanitárias das escolas. "Nos próximos dias vamos lançar um canal para denúncias de descumprimento dos protocolos de prevenção à Covid-19 e casos de confirmados de Covid nas escolas", adianta.
Segundo Ferreira, a mobilização é "em defesa da vida, das vacinas, de condições de trabalho e da proteção da vida dos educadores, dos estudantes e das famílias de todos". O retorno às aulas presenciais ocorre na segunda-feira (24). Enquanto durou a greve sanitária os professores mantiveram as atividades remotas.